EXTRAÍDO  DO LIVRO 

"PEQUENO TRATADO DAS GRANDES VIRTUDES"

 

O tema é bastante oportuno nesta época em que o relacionamento entre as pessoas é cada vez mais intenso e a religião aparenta perder o seu antigo valor de balizamento moral.

 

Porque devemos agir moralmente? 

 

Para sermos felizes.

 

A felicidade não mora nas coisas, mas sim habita nosso mundo interior.



Virtude é sinônimo de poder. A virtude do veneno é matar, a da faca é cortar, do remédio, curar.

 

E do homem? Agir bem.

 

Sabemos disso. Agindo bem temos o  poder da moral virtuosa ao nosso lado.

 

É pela virtude que chegamos às alegrias humanas.

 

O autor do livro, André Comte-Sponville, reconhece que teve muito trabalho para escolher sobre quais virtudes discorreria e, após eliminar algumas e fundir umas com as outras, chegou a um total de dezoito.



São elas:

 

a polidez, a fidelidade, a prudência, a temperança, a coragem, a justiça, a generosidade, a compaixão, a misericórdia, a gratidão, a humildade, a simplicidade, a tolerância, a pureza, a doçura, a boa-fé, o humor e o amor.

 

Elas não devem ser cultivadas isoladamente, mas em conjunto.

 

Existem virtudes mais fracas que outras, algumas servem de passagem para as demais, e o amor, que substituiria a todas tem o problema de ser a única virtude a não depender da nossa vontade.

 

Analisemos cada uma delas.