O segundo passo na entrada da verdadeira humanidade é aprender a se empenhar em manter a palavra dada, o compromisso em meio ao rio do tempo que leva embora todas as lembranças. Pois é pela memória que se fixa o espírito no homem. Sem ela viveríamos na improvisação e não seria possível uma cultura. Mas não deve ser cega e obstinada, pois a fidelidade deve ser para a verdade da qual o espírito se tornou amante, e não à sua mera aparência, que pode, inclusive, contrariá-la com o passar do tempo.