O LADRÃO E O CÃO DE GUARDA
Um Ladrão foi arrombar uma casa à noite.
Ele trouxe consigo várias fatias de carne que poderiam pacificar o cão de guarda, de forma que seu dono não deveria se alarmar com os latidos.
Como o ladrão lhe lançou os pedaços de carne, o cachorro disse: "Se você pensa calar minha boca, relaxando minha vigilância, ou até mesmo, para ganhar minha consideração por estes presentes, você está grandemente equivocado. Tal bondade súbita de suas mãos só me fará mais alerta, para que eu não caia na farsa destes favores inesperados, pois você teria outros propósitos para realizar em seu próprio benefício e para o prejuízo de meu dono. Além disto, esta não é a hora que eu normalmente sou alimentado, o que me faz suspeitar ainda mais de suas intenções".
MORAL:
"É necessário vigilância para com as “cortesias” alheias, pois elas podem não ser honestas."
A moral deste conto diz bem o quanto é valioso desconfiar de súbitas cortesias.
Parece um filme diário visto por todos, não é mesmo?
O LOBO E O CAVALO
Um Lobo saindo de um campo de aveia conheceu um Cavalo e assim falou: “Eu lhe aconselharia que entrasse naquele campo. Está cheio de aveia, e convém dizer que eu saí deixando-o intato para você, como amigo e ouvir seus dentes mastigando, será um prazer".
Eis que o Cavalo respondeu:
“Se aveia fosse comida para os lobos, você nunca favoreceria suas orelhas à custa de sua barriga".
MORAL:
"Cuidado com as ‘boas ações’ de homens de má reputação."
A fábula mostra a ardilosidade do malfeitor quando objetiva seu intento egoísta. Esta imagem deve ser transferida para a realidade, com os atores que convivem, muitas vezes, ao nosso lado.