SOBRE  A   FRAQUEZA DA MORAL CRISTÃ  

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O Velho Testamento  ensina  que  a atitude positiva/vencedora é baseada em expectativas, crenças, pensamentos e imagens positivas, manifestando-se em comportamentos positivos que propiciarão resultados mais positivos na vida. 

 
 

Exemplos.: Davi x Golias ; As riquezas do Rei Salomão, ..

 
 
 

A autoconfiança possibilita a convicção de poder conseguir um ótimo desempenho. Os seus elementos são: confiança no seu talento e potencial, com ênfase no seu potencial mental, na sua vontade, determinação e persistência.

 
 
 

A automotivação é a capacidade de motivar-se e reforçar-se positivamente e superar situações e momentos difíceis de forma positiva realista, sem apelar para forças do além..

 
 
 

Isto tudo irá resultar no modo como a pessoa irá reagir para superar as situações difíceis,  a sua capacidade  de enfrentar  dificuldades, a sua resiliência nas situações difíceis da vida.

 
 
 

O homem livre, forte, utilizar-se-á da religião como um meio de elevação, educação, tanto quanto é habitual servir-se das contingências políticas e econômicas de sua época, sem permitir se escravizar por elas, sem aceitar seus interesses destrutivos  dissimulados.

 
 
 

Paga-se sempre caro e de modo terrível sempre que as religiões não são empregadas para a educação nas mãos do filósofo, mas quando são deixadas agindo por si mesmas, por intermédio dos seus sacroparasitas, quando desejam ser fins últimos a fim de usá-las para os seus interesses  egoístas  e não apenas meios entre outros meios para o bem comum.

 

 

As influências construtivas e destrutivas que são exercidas pelas religiões são várias de acordo com os homens que  submerjam sob seu fascínio e que nestas procurem proteção

 

 

Nos  primórdios  do cristianismo,  os fortes, os independentes, os preparados, nos quais se personificam o intelecto e a arte de uma raça dominante, a religião do Novo Testamento foi utilizada como um meio a mais para suprimir  os obstáculos para poder reinar. 

 
 
 

Tal como o fez o Imperador Romano Constantino que tolerou o cristianismo porque este produzia pessoas conformadas com a miséria, apáticas, que não desejavam escapar à obediência servil, que pensavam que a pobreza e o sofrimento serão recompensados pós-mortem, no além, e que os fortes serão punidos no dia do juízo ( vingança ) final e outros blá, blá, blá.

 
 
 

O cristianismo servia como um vínculo que conjugava dominador e súditos.

 
 
 

Entre os homens, como em qualquer outra espécie de animais, há um resíduo de abortados, de doentes, de degenerados, de fracos, que sofrem necessariamente.  Os casos bem sucedidos são também no homem sempre uma exceção e pode-se dizer, refletindo que o homem é um animal ainda não determinado, que esses são uma rara exceção. 

 
 
 

Relativamente aos homens vulgares, que sempre foram a maior parte ( 98% ), e que existem unicamente para servirem utilmente à Universalidade e por isto têm direito a existir, a religião cristã tem a inestimável vantagem de torná-los satisfeitos da própria posição, proporcionar-lhes paz ao coração, induzi-los a dividir com seus pares  as  alegrias  ( no Brasil com cerveja, pagode e churrasco regados a falar mal de ricos )  e  as dores, de contribuir para transfigurar de certo modo a sua monótona existência, a baixeza, a miséria na sua cultura e inteligência semibestial.

 
 
 

No cristianismo talvez não exista nada mais respeitável do que a sua arte de enganar, de elevar as mais ínfimas criaturas humanas, através da historinha da fraqueza  da piedade, a uma ordem aparente de coisas mais elevadas da que a ordem social real em que vivem tão duramente e torná-los contentes.

 
 
 

A fraqueza hereditária como sensação dominante. Querem a fraqueza. Por quê ? Na maioria das vezes porque são fracos necessariamente.  O enfraquecimento considerado como uma missão: o enfraquecimento dos desejos, das sensações de prazer e desprazer, da vontade de potência, do sentimento de altivez, do desejo de ter e de ter e de ter mais; o enfraquecimento como humilhação; o enfraquecimento como crença; o enfraquecimento como desgosto e vergonha de tudo o que é natural, negação da vida, doença, e fraqueza habitual....o enfraquecimento que renuncia à vingança, à resistência, à inimizade e à cólera.  O grande erro: não querem combater a fraqueza por um sistema fortificante, mas por uma espécie de justificação e de moralização, isto é, interpretando-a para justifica-la com a hipocrisia. 

Eles diminuem e desfiguram tudo o quanto veem -  empobrecem o valor, são nocivos. 

 
 
 

Que atitude assume os ensinamentos  do Novo Testamento  frente a este excesso de casos falhados, especialmente por meio dos católicos apostólicos romanos ?

 
 
 

Tendem a conservá-los, mantê-los vivos com todos os meios possíveis, tomam partidos por eles, uma vez que  seus  ensinamentos são para os sofredores. Dão razão a todos aqueles para os quais a vida é uma moléstia e querem fazer crer e tornar possível que todos os outros modos de viver e sentir a vida da maneira do forte são falsos e impossíveis e pecaminosos.

 
 
 

Para suportar conviver com essa esmagadora maioria de seres humanos, o tipo mais elevado de ser humano tem sido – em todos os tempos – o mais sofredor da espécie.

 
 
 

Os ensinamentos, ou melhor, os interesses do Novo Testamento, têm sido a principal causa da manutenção do tipo “homem” em  um grau mais baixo – conservaram demasiado daquilo que estava destinado a perecer.

 
 
 

O que fizeram os “homens espirituais” do cristianismo para a civilização cristã ?

 
 
 

Além de confortar os sofredores, os oprimidos, os desesperados, todos os insatisfeitos, os náufragos da sociedade humana, o que podiam fazer ainda para a máxima de tudo aquilo que sofre, ou para falar mais claramente, para a deterioração da raça humana ?

 
 
 

Faltava inverter todos os valores !  Enfraquecer os fortes, diminuir as grandes esperanças, tornar suspeita a felicidade que reside na beleza, na saúde, transmutar tudo aquilo que há de forte, independente, de viril, de conquistador, de dominador no homem, todos os instintos  existentes no homem mais elevado e melhor sucedido. Transmutar o amor celestial pelas coisas terrenas e pela dominação das mesmas em ódio contra a Terra e tudo aquilo que é bem sucedido -  eis o objetivo da Igreja, especialmente a  católica apostólica romana.

 
 
 

Tomando as coisas por alto, pode ocorrer que seja demasiado humano que a miséria dos “sábios”  modernos tenha contribuído mais que qualquer outra coisa para reduzir o respeito à sabedoria e eles com suas soberbas "sabedorias"  tenham contribuído para arreganhar as portas para os instintos plebeus, fazendo exatamente o que interessa ao poder dos sacroparasitas do vaticano.  

 

 

Faça uma reflexão e veja o paralelo da política brasileira após a ditadura, com essa baderna motivada pela  democracia ampla geral e irrestrita em defesa das minorias, etc...

 

 

Propuseram aos fracos algo a mais, sem terem direito àquele algo mais, nem mesmo à responsabilidade que isso impunha, os quais, honestamente, vivem cheios de cólera, de sede de vingança contra os fortes.  Tal atitude baseada em sabedoria reduzida à "teoria do conhecimento" representa com palavras e com fatos a incredulidade na função diretiva e no direito de predomínio das qualidades superiores. Como poderia ser de outro modo ? E, o pior, a sociedade sem reflexão, sem a verdadeira sabedoria, aceita ..e vota a favor !!!

 

 

Com a sabedoria reduzida à “teoria do conhecimento”, tentam   tornar fortes aqueles que não sabem ultrapassar a soleira e que meticulosamente recusam a si mesmos o direito de entrar. Como tal valor pode sobreviver por si só se precisam sempre serem  carregados, empurrados ? 

 
 
 

A espécie de homem sem nobreza e nem mesmo suficiente a si mesmo, que possui o instinto próprio de seus pares, as necessidades idênticas a de seus pares, nunca além, por exemplo, daquele tanto de independência, daquela quantidade de pastagem verde necessária à sobrevivência de uma humilde ovelha de Deus, daquele jesuitismo da mediocridade que inconscientemente trabalha na demolição do homem extraordinário;  aqueles  'chandalas' cujas únicas características exuberantes são a inveja grosseira superabundante e um olho de lince para os mais leves defeitos das naturezas superiores que não se deixa arrastar pela corrente e precisamente diante do homem da grande corrente ( do sacroparasita ) onde e quando o homem forte  permanece frio e fechado em si mesmo – seu olho assemelha-se então a um lago liso, antipático, sem encrespar de ondas por nenhum entusiasmo, por nenhuma simpatia aos interesses do homem da grande corrente, fato este que eles odeiam !!!.

 
 
 
 

AÍ  VÃO  UNS  CONSELHOS

 

 

Os homens fortes precisam ter cautela, mesmo  com a própria gratidão precisam evitar os exageros, pois  não  devem renunciar  à sua independência e à sua personalidade a ponto de decretar a consciência desinteressada, que necessitam ser manejados por um braço mais forte,  honra máxima aos interesses dos sacroparasitas, sobretudo os católicos apostólicos romanos..

 

 

Afastem-se daqueles que gostam de ser apenas instrumento, melhor, um espelho, e não um objetivo em si mesmo.

 
 
 

Os  seguidores do Novo Testamento ( exceto os sacroparasitas ) são realmente um espelho, habituados a prostrarem-se diante de tudo aquilo que deve ser conhecido, sem outros desejos, além daqueles que são concedidos pelos sacroparasitas; o “espelhar” – espera sempre que algo aconteça e então se distende delicadamente em toda a sua extensão, até que os traços de passos leves, as sombras dos fantasmas se imprimam sobre sua superfície e em sua alma.

 

 

Afastem-se daqueles que aquilo que ainda lhe resta da “persona” parece-lhe ser algo acidental, muitas vezes arbitrário, mais frequentemente inoportuno, que se tornaram para si mesmos um objeto através do qual passa a vida, em que se refletem imagens e ocorrências estranhas a ele. Sua alma espetacular e lisa não sabe mais afirmar, não sabe mais negar: não comanda. Não precedem ninguém, não seguem a ninguém, colocam-se a uma distância muito grande para poder tornar o partido do bem ou do mal. A pusilanimidade  e  o  peleguismo são marcas de seu caráter.

 

 

Afastem-se daqueles que é uma dura fadiga  ter consciência de si mesmo e quando a tem é de modo falso, misturam facilmente a sua pessoa com a de outro, desconhecem as próprias necessidades. Talvez os atormentem a saúde, as pequenas misérias da vida, a atmosfera pesada que repartem com a mulher, com o amigo, mas ainda que pensem em sua miséria, tudo é em vão porque o seu pensamento de homem forte  já voou para longe,... partiu para a generalização do caso, para colocar a culpa nos fortes, e amanhã saberão menos que hoje, qual medicação precisa para libertarem-se dessa grave doença psicológica denominada cristianismo...

 

 

Afastem-se daqueles que se deixaram de se levarem a sério. A condescendência consuetudinária, a hospitalidade serena e aberta com que acolhe qualquer um ou qualquer acontecimento, a sua benevolência ilimitada, o seu perigoso descuidar do sim e do não: que o fará pagar  bem caro por essa falsa virtude, exceto os sacroparasitas que nunca pagam nada, quando o fazem é pura esmola, ou na forma do blá, blá, blá ‘espiritual’.

 

 

O exemplo notório mais recente do blá, blá´, blá está registrado na propaganda do sacroparasita maior ( o papa argentino )  para a mídia mundial  utilizando-se dos  imigrantes africanos resgatados de naufrágio no sul da italia !  Foi lá, fez a falastria evangélica para a mídia internacional, pediu ao governo italiano que ajudasse com o dinheiro e saiu, não levando nenhum náufrago africano para o Vaticano.

 

 

Se não pode dar, não faça maravilhas com o chapéu alheio. Aqui precisamente se mostra um ser falso, frágil, equivocado e carcomido. O seu amor é volúpia, seu ódio pelo ser humano profundo, seus interesses egoístas em causa própria ( poder próprio ) é mais um  esforço  de homem vaidoso, um exagero na mesma proporção dos exagerados interesses egoístas.

 

 

Afastem-se daqueles cujo objetivo maior é ser um instrumento dos valores cristãos, que se gasta facilmente, um espelho artístico que se turva facilmente, que é preciso manejar cuidadosamente, que não é um fim, um ponto de partida ou de saída, que não é um homem complementar em que o resto da existência se justifica; que não é uma conclusão, e menos ainda princípio, uma geração, uma causa primeira, mas algo primitivamente maciço, sólido, que se tolhe  por si mesma.

 

 

É, antes, um vaso delicadamente trabalhado, com contornos finos e movimentados, que deve esperar o advento de um conteúdo qualquer para conformar-se.

 
 
 

É geralmente um homem sem conteúdo de qualquer ordem, um homem “sem essência própria”, consequentemente um ‘não-valor’, o qual não apenas diz não, quer o não para si, mas coisa pior ainda de se pensar, faz o não para si ! Este não subterrâneo é terrível.

 
 
 

Esse ser delicado que se amedronta facilmente. A sua consciência está pronta a se sobressaltar a cada não e mesmo a um sim decidido, e com eles experimenta uma espécie de ofensa. Gosta de festejar a sua “virtude” da humildade cristã com uma “nobre” abstenção, por exemplo dizendo: “Tudo que sei è que nada sei”; “nenhuma porta se me abriu aqui, então desconfiei de mim mesmo”

 
 
 

Esses são alguns consolos dos fracos, e é necessário concedê-los a quem os necessita. Essas características são a expressão mais espiritual para um estado fisiológico complicado, que vulgarmente se chama debilidade nervosa e morbidez cristã onde tudo de forte, de grande, de importante, de relevante, é sinônimo de inquietude, turbamento, dúvida, tentativa, as melhores forças agem inibidoramente,  as “virtudes” cristãs tiram o equilíbrio da alma e do corpo, a força gravitacional e a segurança perpendicular.

 

 

Esses seguidores do novo testamento são, antes de mais nada, adoentados e degenerados em termos de vontade, ignoram a independência que há na resolução, a sensação valorosa, a satisfação do querer, duvidam da sua vontade própria até em sonhos.

 

 

No nosso Brasil de hoje, um dos países com mais seguidores da religião cristã católica, onde não se encontra esse ser raquítico que sofre de paralisia da vontade. Esta moléstia endossa as mais suntuosas vestes da mentira e, assim, por exemplo, tudo aquilo que é pomposamente tratado, tudo nada mais é do que a paralisação da vontade pomposamente apresentada  -  asseguro-me o diagnóstico dessa moléstia na sociedade brasileira.

 

 

A vontade doente difundiu-se ardilosamente de modo desigual, manifestando-se com mais força e sob os aspectos mais variados onde a cultura contrária aclimatou-se há mais tempo e tende a limitá-la na medida em que o povo tende a manter ou a reivindicar os seus direitos sobre os negligentes e falsos vestuários da  civilização  cristã.

 
 
 
 

ALGUMAS  FALÁCIAS  DA FRAQUEZA  DA MORAL CRISTÃ  CUJO OBJETIVO É DOMINAR  OS SEUS SEGUIDORES  E JOGÁ-LOS  CONTRA OS FORTES

 

 

-Vingança e retaliação não cabem a mim, mas a Deus;

 
 

-O perdão me permite abandonar a imperfeição do outro. Ele me dá liberdade;

 
 

-O perdão alegra a Deus porque permite que ele me preencha com o seu caráter;

 
 

-A falta de vontade em perdoar apenas cria o aprisionamento. Acabo me tornando semelhante à pessoa que me desrespeitou.

 
 

-Meus relacionamentos melhoram muito quando me disponho a perdoar

 
 

 

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A ideia de abstrair-se do Mundo real se identificou com a ideia do “homem superior”. Uma forma ardilosa que os sacroparasitas encontraram de fazer o vulgo sentir-se importante sem necessitar dos esforços dos fortes.

 
 
 

Se pudesse ser passado em revista a comédia estranhamente dolorosa e ao mesmo tempo grosseira e refinada do Cristianismo, acredito que não se poderia deixar  de admirar o ardil e de rir.  Não é incrível que durante mais de vinte séculos  esse  idealismo – aquele de fazer do homem degenerado e entristecido um aborto  sublime - tivesse dominado bilhões de pessoas no Mundo ?

 
 
 

O Cristianismo é a espécie mais nefasta das presunções. Tais homens sacroparasitas com seus intentos de “igualdade diante de Deus” dirigem  há  longo tempo os destinos de grande parte da população mundial de modo até que se formou uma espécie de homem diminuído, uma variedade quase ridícula, um animal de rebanho, afável, amolecido, medíocre, o moderno “brasilium sapiens”  no continente da America do Sul....

 

 

Os ensinamentos  do Novo Testamento  geraram a vontade do homem sentir-se culpado e desprezível com desejo de autopunição.  

 
 

Parecendo até que gostariam que Deus tivesse criado outro mundo e outras perfeições só para satisfazer as suas fantasias morais extravagantes.

 
 

O cristianismo é a mais completa negação do mundo real que se possa imaginar – além dos confins do bem e do mal – dentro da absurda cerca da moral  suprarrealista !  Coisas de crianças quando brincam de super-heróis e patetas.

 
 
 

Ao invés de enfrentarem as dificuldades realisticamente, eles preferem aquele estado “Zen” de tenra apatia conhecido como “prece” e ficam em uma permanente espera da solução que cairá do Céu, vinda de Deus !!! Somente para quem acreditar nele !! É o Deus do toma  lá, dá cá !!

 
 
 

Cultivam o ócio, completo ou parcial, e a máxima de que o trabalho humilde desonra... Quanto maior e mais sério os problemas na vida, mais são as idas as missas e o estado de estupor apático,   a “prece”,  com dose de ingenuidade digna de admiração infantil e desmesuradamente vazia na Fé  que os arruína, que os coloca como um tipo de homem de valor inferior, um anão presunçoso e plebeu, o incansável obreiro do campo das ideias suprarrealistas, da ilusão !

 
 
 

O temor profundo de cair num pessimismo incurável obriga-os a aferrarem-se a uma interpretação religiosa da existência e a um estado de prece permanente como idas à Igreja para lá sentirem-se confortados com a desgraça de seus semelhantes.

 
 
 

A “compaixão”, a “vida em Deus”, aparecem como o produto mais refinado e esquisito do medo à verdade, como uma devoção do artista da arte do engano ante a mais sistemática de todas as falsificações.

 
 
 

Possivelmente jamais tenha havido meio mais eficaz para embelezar a falsidade do que a “piedade” contra os “maus”, quero dizer: os fortes, os  adaptados à realidade dura da vida, os que não deixam se dominar pelas desculpas compensatórias, tal como  a de amar os “maus” como a si mesmo pelo amor à Deus !!!

 

 

E não subestimemos a funesta influência que o cristianismo exerceu e exerce na política, na destruição do Brasil. 

 

 

A tolerância com os  criminosos, com os corruptos, nos foi  dado pelo cristianismo, pela lavagem cerebral  da influência da Igreja Católica,  pois o blá, blá, blá  possui diversas faces mas a natureza humana  permanece imutável desde o surgimento do primeiro homo sapiens.

 

 

Aliás, esse sempre foi o seu fim.

 

 

Observe as características de caráter e personalidade daqueles socialistas que sonham em  derrotar os ricos do capitalismo atacando este sistema político-econômico.

 

Quanto mais desgraçado, mais infeliz, mais discurso pró-socialismo faz.

 

Quanto mais pobre cristão, mais falam mal dos judeus ricos !!!

 
 

Ao espírito livre, àquele que possui a "religião do conhecimento" - repugna a pia fraus mais que a impia fraus. Daí nasce a profunda incompreensão da Igreja quando se pertence ao "espírito livre" - a Igreja quer sujeitar, dominar. 

 

 

À Igreja só interessa os dominados. Quando se toma a resolução de tapar os ouvidos mesmo aos mais válidos argumentos contrários, dá-se indícios de que isso signifique a vontade levada até a estupidez !

 

 

Atualmente, mais de dois mil anos depois, especialmente em países pobres de predominância católica, a coragem para assumir privilégios, para os sentimentos de veneração por si e seus iguais tornou-se debilidade.

 

 

Os sentimentos aristocráticos foram subterraneamente carcomidos pela mentira da igualdade das almas.

 
 
 

Não existem fenômenos morais, mas uma interpretação moral dos fenômenos

 
 
 

Os sacroparasitas  dos primórdios do cristianismo criaram as interpretações que lhes convinham e os seguintes as foram adaptando para não perderem o Poder.

 
 
 

O cristianismo também é um adorno e um adorno também serve para esconder.

 
 
 

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O diabo tem as mais amplas perspectivas em relação a Deus, por isso se mantém tão distante dele: o diabo, quer dizer, o mais antigo amigo do conhecimento, da lucidez, da clareza de pensamento, da verdade.

 
 

A Igreja criou a idéia do Diabo para punir seus opositores pelas virtudes que possuíam que não interessavam à Igreja

 
 
 

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E acredite se é o privilégio, a aristocracia que fez, faz e continuará a fazer revoluções e é o cristianismo com sua metáfora de “as únicas pessoas de bons sentimentos”, quem não está com eles está contra eles e são maus,  pelas suas valorações, que converteu toda revolução progressista em um carnaval de sangue e crime !!!

 
 
 

A história nunca foi feita de mediocridade, por medíocres, com seus valores e perspectivas medíocres. Governar sempre foi a utilização do conhecimento para com firmeza saber onde se quer chegar, enfrentando-se os interesses contrários pelos caminhos de onde se quer chegar.

 
 
 

O farisaísmo do homem bom e forte não é uma degeneração; é, pelo contrário, em grande parte, uma condição para ser bom com com outros igualmente semelhantes e bons. 

 
 
 

A parábola do "bom samaritano" é interpretada pelos seguidores do Novo Testamento conforme os interesses dos fracos e ruins contra o desprezos dos fortes e bons. Eles escondem o contraditório, aquele contraditório que todo pai forte e bom deve ensinar a seus filhos: "Não se misturar com quem não presta é antes de tudo uma virtude de quem presta".

 

 

Ao redor dos heróis tudo se torna tragédia, em torno dos semideuses, drama satírico e ao redor do  Deus Cristão  tudo se transforma - em quê ? Em NADA !

 
 
 
 

O cristianismo, principalmente a facção dos católicos apostólicos romanos, representa uma revolta de todas as criaturas rastejantes contra tudo o que é elevado.

 

O Evangelho dos baixos quer rebaixar os grandes e, de quebra,  impedir que o baixo se torne um grande, um esclarecido, um iluminado, para não se desgarrar do rebanho !!!!

 

 

Os Evangelhos do Novo Testamento são inestimáveis como evidência da corrupção já arraigada dentro da comunidade cristã primitiva.

 

 

Dificuldades de interpretação se ocultam propositalmente por detrás de cada palavra.

 

 

E o futuro moral da humanidade, do povo brasileiro, o que devemos esperar ?

 
 
 

É indubitável que aqueles que estão por vir não poderão desprezar aquelas qualidades sérias e profundas que distinguem o forte do fraco, como a segurança na medida dos valores, o manejo consciente de uma unidade de método, a coragem reflexiva, no sentimento de ser só, de poder justificar-se, de se concederem o prazer em dizer não, de saber manejar o cutelo com segurança e delicadeza, mesmo quando o coração sangra. De ser mais duros do que alguns humanitaristas cristãos  podem desejar, que procuram a verdade mesmo quando não lhes agrada – antes, estarão muito longe de acreditar que a verdade lhes reserve tanto prazer. Possuidores de disciplina crítica e tudo aquilo que possa habituar a um pensar puro e rigoroso com tudo, inclusive consigo.

 

 

Aos seus olhos não parece vergonha sentenciar, como os fracos desejam fazer hoje em dia e com o apoio dos sacroparasitas que sempre estão ao lado da maioria que é fraca, isto é a sua força !! 

 

 

Nada é mais moderno no Brasil do que a fraqueza da vontade, pelo que, no ideal do filósofo sacroparasita cristão devem estar destruídas todas as formas de  “grandeza”: a força de vontade, a força de resistência, a capacidade de assumir resoluções duráveis, dentre outras..

 

 

Quem sabe esses valores cristãos não foram necessários ou adequados para a sobrevivência dos fracos nas épocas  em que o povo fraco sofria o peso da energia da vontade acumulada e da impetuosidade selvagem dos sentimentos egoístas dos fortes ? Quem sabe a boca cheia de magníficas expressões, as quais à sua vida não mais dava nenhum direito, fosse necessária á segurança da própria vida.

 
 

 

Os fortes neste sentido têm o faro mais aguçado. Sabem precisamente quando algo não está à sua altura, quando não podem fazer algo, mas se são constrangidos a fazê-lo, os seus sentimentos de liberdade, de refinamento, de plenos poderes, de predispor, dispor e traduzir em realidade as suas criações, atinge o maior grau de elevação.

 

 

Os fortes sabem, reconhecem e aceitam que existe uma ordem gradual dos estados de alma, a qual conforme a ordem gradual dos problemas, e os mais altos problemas ferem sem piedade quem quer que ouse aproximar-se sem estar predestinado pela elevação e potência da sua intelectualidade, a poder resolvê-los. Mas, antes de mais nada, possuem a sincera disposição para as grandes responsabilidades, a imperiosidade dos olhares, o saber-se separado do vulgo, dos seus deveres e de suas virtudes, a proteção e pronta defesa de tudo aquilo aquilo que é mal interpretado, que é caluniado, seja de Deus ou do Diabo, a propensão e a admiração pela grande justiça. A arte do comando, a vastidão da vontade, a lentidão do olhar, que raramente demonstra admiração ou desprezo, que raramente se exalta e raramente ama...

 

 

Desejo ao leitor boas e sérias reflexões sobre si e sobre as pessoas da sociedade que o rodeia