SOBRE O NÃO-EGOISMO DOS CRISTÃOS
TEXTO COMPILADO DOS LIVROS
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Justine, as desgraças da virtude
Marquês de Sade
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O Idiota
Fiodor Dostoiévisk
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Da Genealogia da Moral
O Anitcristo
Friedrich W. Nietzsche
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Na originária comunidade tribal - falo dos primórdios - a geração que vivia sempre reconhecia para com a anterior, e em especial para com a primeira, fundadora da estirpe, uma obrigação jurídica e não um mero vínculo de sentimento.
A convicção que prevalecia era a de que a comunidade subsiste apenas graças aos sacrifícios e às realizações dos antepassados – e de que é preciso lhes pagar isso com sacrifícios e realizações: reconhece-se uma dívida , que cresce permanentemente, pelo fato de que os antepassados não cessam, em sua sobrevida como espíritos poderosos, de conceder à estirpe as novas vantagens e adiantamentos a partir de sua força.
Isto equivale a ter Fé nas próprias virtudes . E há algo de mais belo do que procurar as próprias virtudes ? Exemplificando com uma metáfora: seria aquele conceito venerável que nossos avós enfiavam dentro de nosso intelecto como o rabicho à nuca. Parece acreditarmos seguir a moda antiga e o modo de sentir de nossos avós, na condição de seus dignos herdeiros, na busca de sermos um produto final da sua boa consciência, assim levamos o rabicho deles.
O que se pode lhes dar em troca?
Sacrifícios.
Para a alimentação, festas, música, homenagens, sobretudo obediência - pois os costumes são, enquanto obra dos antepassados, também seus preceitos e ordens.
É possível lhes dar bastante?
Esta suspeita permanece e aumenta:
de quando em quando exige um imenso resgate, algo monstruoso como pagamento ao "credor":
O famigerado sacrifício do primogênito, por exemplo; sangue, sangue humano, em todo caso.
Segundo esse tipo de lógica, o medo do ancestral e do seu poder, a consciência de ter dívidas para com ele, cresce necessariamente na exata medida em que cresce o poder da estirpe, na medida em que ela mesma se torna mais vitoriosa, independente, venerada e temida.
E todo passo para o debilitamento da estirpe, todo acaso infeliz, todos os indícios de degeneração, de desagregação iminente, diminuem o medo do espírito de seu fundador, oferecendo uma imagem cada vez mais pobre de sua sagacidade, de sua previdência e da presença do seu poder.
Por isso, os esforços da Igreja no interesse de mantê-los sempre vivos.
Imaginemos essa crua espécie de lógica conduzida até o fim:
Os ancestrais das estirpes mais poderosas deverão afinal, por força da fantasia do temor crescente, assumir proporções gigantescas e desaparecer na treva de uma dimensão divina inquietante e inconcebível - o ancestral termina necessariamente transfigurado em Deus.
Talvez esteja nisso a origem dos Deuses, uma origem no medo, na superstição, portanto!...
E quem acreditasse ser preciso acrescentar: "e também na piedade!" dificilmente teria razão quanto ao período mais longo da espécie humana, a sua era pré-histórica.
Toda grande realização era banhada em sangue, aliás, muitas ainda na época contemporânea.
Mas estaria certo com relação à era intermediária, quando se formam as estirpes nobres as quais realmente restituíram com juros, a seus criadores, seus ancestrais (deuses, heróis), as qualidades que nesse meio tempo se haviam tornado evidentes nelas mesmas, as qualidades nobres.
Como mostra a história, a consciência de ter dívidas para com a divindade não se extinguiu após o declínio da forma de organização da "comunidade" baseada nos vínculos de sangue; do mesmo modo como herdou as noções "bom" e "ruim" da nobreza de estirpe , a humanidade recebeu, com a herança das divindades tribais e familiares, também o peso das dívidas ainda não pagas, e o anseio de resgatar-se.
A transição é marcada por aquelas vastas populações de escravos e servos da gleba, que se adaptaram ao culto dos deuses dos senhores, seja através da coerção, seja por servilismo ou imitação.
A partir delas esse legado se alastrou em todas as direções.
O sentimento de culpa em relação à divindade não parou de crescer durante milênios, e sempre na mesma razão em que nesse mundo cresceram e foram levados às alturas o conceito e o sentimento de Deus.
Toda a história de luta, vitória, conciliação e fusão étnica, tudo o que antecede a definitiva hierarquização de todos os elementos populares, em toda grande síntese racial, reflete-se no caos das genealogias dos deuses, nas sagas de suas lutas, vitórias e conciliações;
o progresso em direção a impérios universais é também o progresso em direção a divindades universais.
O advento do Deus cristão, o Deus máximo até agora alcançado, trouxe também ao mundo o máximo de sentimento de culpa de estar em dívida com seu começo, sua causa primeira.
Esse sentimento de culpa gerou o masoquismo do falso “não-egoismo”, o sentimento de má-consciência, o sentimento de querer maltratar-se como uma oferenda ao Deus.
Observe o masoquismo dos Cristãos sempre na busca de um autoelogio com histórias de uma vida sacrificada cheia de dificuldades.
O culto a uma vida dura, sem riquezas !!
Sempre se pondo na condição de ' virtuosos ' sacrificados, ou melhor, crucificados !!!
A magnitude da virtude de um “avanço” pretendido é medida pela massa daquilo que teve ou terá de lhe ser sacrificado !!!
Pensam que estão se passando por boas e bonitas ovelhas, mas não sabem que só quem acredita nisso são os tolos e que essa conduta de ‘falsa generosidade’, falsa humildade’, ‘falso não-egoismo’ vai contra si , a própria prosperidade e ao encontro dos interesses e aos instintos do rico Vaticano.
Não há dúvida de que espécie é o prazer que sente o cristão ‘desinteressado’, o abnegado , o que sacrifica em nome de Deus:
este prazer vem da crueldade interessada supersticiosa medrosa e egoista consigo.
Somente a má consciência, somente a vontade de maltratar-se por interesse próprio, por medo e superstição fornecem a condição primeira pra o valor do ‘falso não-egoismo’, 'da falsa caridade', da 'falsa generosidade' do cristão.
Esse é o nexo entre as noções de “culpa” , “dever” e seus pressupostos religiosos, o entrelaçamento interessado ao Poder da Igreja da má consciência com a noção de Deus, a crença ( com base no medo, superstição e egoismo ) em nosso "credor", em Deus e seu filho Jesus Cristo.
Não se pode duvidar: primeiramente contra o "devedor", no qual a má consciência de tal modo se enraíza, corroendo e crescendo para todos os lados como um pólipo, que, por fim, com a impossibilidade de pagar a dívida, se concebe também a impossibilidade da penitência, a idéia de que não se pode realizá-la (o "castigo eterno"); mas finalmente se voltam até mesmo contra o "credor": recordemos a causa prima do homem, o começo da espécie humana, o seu ancestral, que passa a ser amaldiçoado ("Adão", "pecado original", "privação do livre-arbítrio"), ou a natureza, em cujo seio surge o homem, e na qual passa a ser localizado o princípio mau ("demonização da natureza"), ou a própria existência, que resta como algo em si sem valor até que subitamente nos achamos ante o expediente paradoxal e horrível no qual a humanidade atormentada encontrou um alívio momentâneo,
aquele golpe de gênio do cristianismo:
o próprio Deus se sacrificando pela culpa dos homens, o próprio Deus pagando a si mesmo, Deus como o único que pode redimir o homem daquilo que para o próprio homem se tornou irredimível - o credor se sacrificando por seu devedor, por "amor" a seu devedor !
( é de se dar crédito?)....
Os que não estudam, que não refletem, dão crédito.
A realidade diverge disso de uma maneira terrível.
Esses reflexos de homens nobres e senhores de si, nos quais o animal no homem se sentia divinizado e não se dilacerava, não se enraivecia consigo mesmo!
Por muito e muito tempo, os gregos se utilizaram dos seus deuses precisamente para manter afastada a "má consciência", para poder continuar gozando a liberdade da alma:
uso contrário, portanto, ao que o cristianismo fez do seu Deus.
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UMA VEZ IAVÉ ( O DEUS DA JUSTIÇA DOS JUDEUS ) COMENTOU COM MOISÉS, DAVI e SALOMÃO:
Estranho, diz a eles numa ocasião, como se queixam dos deuses os mortais cristãos ! Acreditam que apenas do seu Deus vêm seus males e sua sorte, mas são eles que por insensatez, e mesmo contra o destino, causam o infortúnio."
De outra vez reunidos Palas Atena, a Deusa da sabedoria, reprovava a inatividade, o contentamento mediano e a monotonia das almas resignadas. Ela queria que os gregos usassem sem titubeios a dádiva da inteligência – não para tornarem-se sabichões, mas para serem dignos de si mesmos. Ofendia Palas Atena quem tinha medo de pensar. Ela inspirava não apenas feitos de valentia, mas todas as obras que exigiam uma combinação de força de vontade, serenidade e clareza de pensamento, e Ulisses, o valente rei da Ítaca, que jamais perdia a confiança no poder da inteligência e do esforço pessoal para driblar as inesperadas veredas do mundo, sentiram-se inclinados pelo escárnio a não conter o riso assistindo as vítimas do ardil dos sacroparasitas, em especial os ligados ao Vaticano, nas cerimônias sagradas do cristianismo.
Veja a palestra do link abaixo
https://www.youtube.com/watch?v=aU2GzjTJvVQ
O segmento de texto a seguir ilustra bem o pensamento típico supersticioso e egoísta de uma vítima do cristianismo:
...Desde as primeiras luzes da manhã e até que o escuro da noite me fizesse largar as ferramentas, trabalhei duro para montar as mais finas carruagens que qualquer outro homem pudesse fazer, esperando credulamente que um dia Deus reconheceria o valor de minhas obras e me recompensaria por isso com a maior prosperidade... Até hoje nunca o fez.. Qual é o problema com a gente ? Eu pergunto-lhe Deus: por que não podemos ter o nosso justo quinhão das coisas boas, tão abundantes naqueles que têm ouro para comprá-las ?
Infelizmente, o pensar assim é uma mistura de sublime, infantilidade e idiotice coisa que não há nos ricos, estes se norteiam pelo custo-benefício do investimento, pela taxa de retorno, e não em mazoquismo, auto-flagelação e culto à penitência pelos pecados. Sim, parece paradoxal, mas para o cristão pobre a riqueza é um pecado ! Eles nunca chegam lá !!!
Santa Falsidade Batman !
Em que mundo mais estranhamente santificado e falsificado vive a humanidade cristã ! É infinito o assombro diante de tal prodígio !
Deixar que os sentidos caminhem pela suferficie e conspirem ao pensamento um desejo de piruetas caprichosas e de falsos raciocínios ! Quanto se esmeram para conservar intacta a ignorância, para lançarem-se aos braços de uma despreocupação irresponsável com o próprio destino, de uma imprudência, de uma transferência de responsabilidade sobre suas vidas para o além, do entusiasmo pela paralisia e uma fonte de alegria tão empobrecedora !!
A hipocrisia consuetudinária da moral cristã que se converteu, de modo invencível, na “carne de nossa carne e sangue de nosso sangue”, desnaturalizou também as palavras da própria boca dos cristãos !!
Todo seguidor do Novo Testamento mantem-se vinculado a preconceitos de ordem moral e não ousam adentrar em suas profundezas. São seguidores sem reflexão do que falam, fazem e ouvem da doutrina paralisadora, deformante e empobrecedora das “vantagens” egoístas pós-mortem para quem as seguir com fé inquestionável, sem reflexão, quase virgem do conhecimento, do qual todos os seus seguidores têm mil e uma boas razões para se manterem à distância....
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“Está em nós mesmos, meu caro Brutus, e não nas estrelas, a causa de nossas desgraças”.
Shakespeare, em Hamlet
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VAI AÍ UM CONSELHO:
Aqueles que buscam a reflexão do conhecimento, que possuem a mente aberta ao contraditório, cujo barco sofre a tormenta da multidão celerada, serrem os dentes ! Fiquem vigilantes ! Firmes no Leme ! E naveguem em linha reta acima dos interesses da moral dos sacroparasitas, em especial, dos que se dizem “de boca cheia” serem católicos apostólicos romanos..
O conflito dos fortes ( judeus ) contra os fracos ( cristãos ) nunca terá fim enquando uns ( os judeus ) agirem de modo a não dividir a "responsabilidade" de sua crença em si mesmos, de seu sucesso como consequência da responsabilidade de seus atos, seu direito pessoal, produto de Seu próprio mérito; e outros ( os cristãos ), contrariamente, recusando toda responsabilidade, impulsionados pelo desprezo de si mesmos e ansiosos de livrarem-se, sem considerar sobre quem ou onde caia, a pesada carga de sua fraqueza, da incapacidade de suportar a completa e absoluta responsabilidade de seus atos e não atribuí-la a Deus, ao Mundo, à sorte, à sociedade, ao espírito, ao além, aos fortes. E, com essa audácia intrépida tentam confortar a si mesmo no pântano do nada puxando os que estão fora para o seu lado.
Faz parte de razão aceitarmos que ninguém mais do que o ser humano foi o inventor de tais ficções. dessa simbologia de coisas inventadas, dessa mitologia criada pela vontade fraca.
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Sinto-me grato pela serviçal milesiana que, ao ver o filósofo tales gastando seu tempo continuamente na contemplação dos céus, sempre olhando para cima, colocou algo em seu caminho para fazê-lo tropeçar, para lembrá-lo de que o tempo para ocupar seus pensamentos com as coisas dos céus viria após ele ter resolvido as coisas da terra.
Na verdade, ela lhe deu um bom conselho, olhar para si em vez de para o céu.
Michel de Montaigne
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Se você construiu castelos no ar, seu trabalho não precisa se perder; lá é onde eles devem ficar.
Agora , coloque fundações sobre eles.
Henry David Thoreau
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O homem teve, tem e terá sempre de lutar bravamente por cada migalha da verdade; teve, tem e terá sempre de sacrificar quase tudo aquilo em que se agarra o coração humano, o amor humano, a confiança humana na vida. Para isso é necessário possuir grandeza de sentimentos: o serviço da verdade é o mais duro dos serviços.
Uma nação que acredita em si mesma possui seu próprio Deus. Nele são honradas as condições que a possibilitam sobreviver, suas virtudes – projeta o prazer que possui em si mesma, seu sentimento de poder, em um ser ao qual pode agradecer por isso.
Quem é rico lhe prodigaliza sua riqueza.
Uma nação orgulhosa precisa de um Deus ao qual pode oferecer sacrifícios ( trabalho, pró-atividade, confiança em si, enfim efetividade ).
A religião, dentro desses limites , é uma forma de gratidão.
Originalmente, o povo de Israel manteve uma atitude justa em relação às coisas, ou seja, uma atitude conforme a natureza humana.
O seu Deus "IAVÉ" era a expressão da consciência de seu próprio poder, de sua alegria consigo mesmo, da esperança que tinha em si: através dele os judeus buscavam a vitória e a salvação, através dele esperavam que a natureza lhes desse tudo que fosse necessário para a sua existência.
IAVÉ era o Deus da Justiça com base na lógica de todo homem que possui poder em suas mãos e que o utiliza com a consciência tranquila.
Na cerimônia religiosa dos judeus ambos aspectos dessa autoafirmação ficam manifestos.
A nação é grata pelo grande destino que a possibilitou obter domínio;
é grata pela benéfica regularidade na mudança das estações e por toda a fortuna que favorece seus rebanhos e colheitas.
Em vista disso, o povo judeu conservou, como uma projeçção de sua mais alta aspiração, a visão de um rei que era ao mesmo tempo um galante guerreiro e um decoroso juiz que elogiava e também punia os erros com base nos acontecimentos da natureza, da realidade da vida humana.
Ele representava o egoísmo natural de uma nação necessário para a sua sobrevivência e prosperidade.
Assim era o Deus que os cristãos dos primórdios do cristianismo deturparam para atingirem os seus interesses torpes tornando-o meramente uma arma nas mãos dos agitadores clericais dos fracos que interpretavam toda a felicidade como recompensa a uma servil obediência e toda desgraça como punição a desobediência ao novo Deus, o Deus Cristão.
Nos ensinamentos de Buda, o egoísmo é um dever. A pessoa não deve se anular.
No cristianismo os instintos naturais do ser humano forte foram subjugados e apenas os dos fracos e oprimidos vêm em primeiro lugar, como consequência lógica direta, é voltada para angariar a simpatia dos mais rebaixados que são, de fato, a maioria que buscam a salvação através dele.
Por isso também, o catolicismo ( uma versão do cristianismo ) é mais popular em nação de povo pobre e mais reduzida em nações de povo mais rico.
O verdadeiro objetivo de todo o sistema de salvação da Igreja cristã, em especial a Católica Apostólica Romana, é tornar as pessoas enfermas. Considera o ideal que toda a Terra fosse um manicômio. O tipo de homem religioso que a Igreja deseja é o típico decadente; a época em que uma crise se apodera de uma povo é sempre momento de expansão da influência das Igrejas Católicas.
Frases de impacto, tais como: " Que a Fé promove a bem-aventurança"; "Que a Fé na realidade não move montanhas, mas as constrói onde antes não existiam" , tudo isso fica bastante evidente após uma breve visita a um hospício. A Igreja concedeu nomes sagrados apenas para lunáticos ou grandes impostores.
Eles dizem que nem todos podem ser cristãos. Certamente, não se é convertido ao cristianismo - antes é necessário estar suficientemente doente para desprezar a coragem para a saúde e para desprezar uma religião que se recusa a dispensar a superstição da alma ! Que da insuficiência alimentar faz "virtude" ! Que combate a saúde como alguma espécie de inimigo, de demônio, de tentação ! Que quer convencer de que é possível trazer uma "alma perfeita" em um corpo cadavérico, e que, para isso, inventou um novo conceito de "perfeição", um estado existencial fraco, pálido, doentio, fanático até a estupidez, a que chamaram de "santidade" - uma coisa que não passa de uma série de sintomas de um corpo empobrecido, incuravelmente psicologicamente corrompido !
O movimento cristão, desde o começo, não foi mais do que uma sublevação de toda espécie de elementos desterrados e refugados, que agora sob a máscara do cristianismo aspiram o Poder.
Representa uma conglomeração de produtos da decadência vindos de todas as direções, amontoando-se e buscando-se reciprocamente.
Não foi como alguns sacro-parasitas dizem a corrupção da antiquidade nobre que tornou o cristianismo possível, mas sim todas as variedades de homens deserdados pela vida, tinha aliados em toda parte pois estes sempre foram a maioria em todos os tempos.
O Cristianismo possui em seu âmago o rancor dos doentes - o instinto contra os sãos, contra a saúde. Tudo que é bem-constituído, orgulhoso, galante e, acima de tudo, belo é uma ofensa aos seus olhos e ouvidos.
O símbolo "Deus na Cruz" . Poucos sabem o assustador significado que esse simbolo encerra. Significa que tudo que sofre, tudo que está crucificado é "divino"...Nós, sofredores, que estamos suspensos na Cruz, consequentemente somos divinos... E pior: Eles querem dizer: "Apenas nós somos divinos!" .
O Cristianismo continua sendo a maior desgraça da humanidade.
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Observou-se mal a vida, se ainda não se descobriu a mão que piedosamente mata
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"Piedade para todos" - seria dureza e tirania contra ti mesmo, meu caro !!
Piedade somente para os merecedores de piedade medidos pela régua da sua cultura e experiência de vida
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Para os judeus convertidos ao cristianismo, toda a história gloriosa de Israel não lhes tinha mais qualquer valor.
Então eles não apenas a dispensaram como a falsificaram para atender aos seus novos interesses de Poder !
Com um grau de desprezo sem paralelos, em face de toda a tradição e toda a realidade histórica judaica até então, converteram, em termos religiosos, todo o passado do povo judeu em um mecanismo imbecil de salvação através do qual todas as ofensas contra o seu novo DEUS - O Deus Cristão - o que substituiu IAVÉ, eram punidas e toda devoção recompensada.
Infelizmente, a familiaridade com a interpretação eclesiástica da história por mais de mil anos embotou o senso crítico da maioria para a análise racional desses fatos. A mentira apregoada por mais de mil anos, passou a ser considerada verdade absoluta.
Para obterem os seus interesses, foram criados alguns sofismas. Entre os maiores estão:
A "Vontade de Deus" passou a determinar o que o homem deve ou não fazer.
Que a dignidade de um povo ou de um indivíduo deve ser medida pelo seu grau de obediência ou desobediência à vontade de Deus.
Que os destinos de um povo ou de um indivíduo são controlados por essa vontade de Deus, que recompensa ou pune de acordo com a obediência ou desobediência manifestadas.
Os padres, uma espécie parasitária que existe à custa da vida sã, avalia, usando o nome de Deus com um cinismo glacial, todos os povos, todas as épocas e todos os indivíduos através de seu grau de subserviência ou de oposição ao poder da ordem sacerdotal, dos representantes do Deus Cristão na Terra.
Pelas mãos desses sacerdotes cristãos o Reino de Israel foi dividido.
A grande época de Israel transfigurou-se em uma época de declínio.
Transformaram – de acordo com suas necessidades – os heróis poderosos e absolutamente livres da história de Israel em fanáticos miseráveis e hipócritas, ou em homens totalmente ímpios.
Em suma, reduziram todos os grandes acontecimentos à estúpida fórmula: “obedientes ou desobedientes a Deus”.
Com o passar dos anos, foram mais além: a “vontade de Deus”, que em outras palavras significa as condições necessárias para a preservação do poder dos padres, tinha de ser determinada - e para tal fim necessitavam de uma “revelação”. E daí surgiu a enorme fraude literária denominada “as Sagradas Escrituras”, o “Novo Testamento”.
Os sacerdotes formularam com a mais estrita meticulosidade que tributos deveriam ser-lhe pagos, desde o maior até o menor. Em suma, disseram o que desejavam ter na forma de uma “vontade de Deus”.
Desse tempo em diante as coisas se organizam de tal modo que o padre tornou-se indispensável em todos os lugares e circunstâncias e eventos importantes e naturais da vida: no nascimento, no casamento, na enfermidade, na morte.
Os sacros-parasitas se apresentam para os desnaturalizar - na sua linguagem, para os santificar .
Todo costume natural, toda instituição natural ( o Estado, a Justiça, o casamento, etc..) foi reduzido a algo absolutamente imprestável e até transformado no oposto ao que era valoroso pelo parasitismo dos sacros-parasitas.
Os sacros-parasitas para dominarem precisaram impor sanções aos costumes naturais, para tal, criaram valores cujo poder baseava-se na aterrorizante lógica da negação dos costumes naturais.
Os sacros-parasitas trataram tudo que era terrestre como “profano”, “mundano”, “pecaminoso”, esse foi o preço para que pudessem existir.
Os novos judeus convertidos ao cristianismo negaram até mesmo “ o povo eleito”, “o povo sagrado”, ou seja, a própria história e realidade judaica.
Assim, a desobediência ao Deus Cristão, ou seja, aos representantes dele entre os homens – os sacros-parasitas – à lei de Deus, que agora porta o nome de “pecado”.
Os meios prescritos para a “reconciliação” com Deus são, é claro, precisamente os que induzem mais eficientemente um indivíduo a sujeitar-se aos sacros-parasitas. Apenas eles salvam.
Em outras palavras, foram valores criados por pessoas que não conseguiam mais suportar sua própria realidade e criaram valores de um estado existencial ainda mais abstrato, de uma visão da vida ainda mais irreal que a necessária para manter uma organização social próspera com base nas verdades da natureza humana.
Os ensinamentos de Jesus Cristo incitou o povo de baixeza abissal, os réprobos e "pecadores", os chandala do judaísmo, a emergirem em revolta contra a ordem judaica estabelecida das coisas necessárias à segurança do povo judaico em meio às águas turbulentas das cirscuntâncias em que se encontravam que representavam sua última possibilidade de sobrevivência.
Fazendo um paralelo com a época contemporânea, o discurso que fazia o teria levado no mínimo para a Sibéria.
Esse homem ( Jesus Cristo ) era um criminoso político, ao menos tanto quanto era possível o ser em sua época. Foi isso que o levou à cruz: a prova consiste na inscrição colocada sobre ela. Morreu pelos seus próprios pecados, não há qualquer razão para se considerar que tenha morrido pelos pecados dos outros, tal como os sacro-parasitas querem fazer acreditar com a história do "credor que se matou pelo devedor".
Alguém já viu tal coisa em algum lugar ou momento de sua vida ou de seus antepassados ?
Se você acha isso possível, então também deve acreditar em papai noel, branca de neve e os sete anões, peter pan, e outras coisas do gênero
Os mais de mil anos de mentiras repetidas retirou dos seguidores dessa religião o discernimento de que os sacros-parasitas vivem da indústria do pecado, têm necessidade de que existam “pecadores”, necessitam do axioma supremo: “Deus perdoa a todo aquele que faz penitência” – ou, em outras palavras, a todo aquele que se submete aos ardis dos sacros-parasitas do Deus Cristão !
A “boa-nova” nos diz que a prosperidade não é mais conquistada por lutas – está dentro de cada um, sem esforço, está no modo de viver, de reagir ( ignorar ) à realidade.
Sua “sabedoria” era e é precisamente a ignorância pura em relação à toda a realidade e à natureza humana.
Os resultados de tal ponto de vista projetam-se em um novo estilo de vida, um estilo especialmente evangélico, cristianizado.
A distinção se estabelece através da maneira de agir:
não oferece resistência, nem em palavras, nem em seu coração contra aqueles que lhe são opositores.
Não vê diferença entre estrangeiros e conterrâneos, burros e inteligentes, cultos e ignorantes, bonitos e feios, sadios e doentes, ricos e pobres, etc....
Não se irrita com ninguém,
não despreza ninguém.
Não apela às cortes de justiça para fazer valer o seu direito,
não resiste, nem qualquer esforço para evitar a morte, ainda mais a convida...
E roga, sofre e ama com aqueles, por aqueles que o maltratam, não culpa, não resiste ao mal e ainda diz que se deve amá-lo.
Nunca, quaisquer que sejam as circunstâncias, deve se divorciar de sua esposa, mesmo que possua provas de sua infidelidade deve ser tolerante.
Apenas esse modo de viver evangélico conduz a Deus – toda a dogmática eclesiástica dos judeus foi negada pela “boa-nova”.
O profundo instinto que leva o cristão a viver de modo que se sinta “no céu” e “imortal”, apesar das muitas razões para sentir que não está no céu: essa é a única realidade psicológica na “salvação” – uma nova vida, não uma nova fé.
Em suma, esse grande simbolista considerava apenas realidades subjetivas como reais, como as únicas “verdades” – todo o resto, todo o natural, temporal, espacial e histórico apenas como material para inspirar suas parábolas. Assim, o “reino dos céus” é um estado de espírito, não teve um ontem, nem terá um amanhã, não virá em um milênio – é uma experiência do coração, está em toda parte e não está em parte alguma.
O portador da boa-nova morreu assim como viveu e ensinou – não para salvar a humanidade, mas para demonstrar-lhe como viver. Seu legado ao homem foi um “estilo de vida”.
O seu representante máximo era uma mistura de sublime, mórbido e patético, conforme observado por Fiodor Dostoiévisk em seu livro “O IDIOTA”. Era uma contradição entre o pacífico pregador das montanhas, dos lagos e dos campos, que até parece um novo Buda em um solo pouco Indiano, e o fanático agressivo, o inimigo mortal dos teólogos e eclesiáticos judeus de sua época.
Que vantagens ele e seus seguidores obtiveram com isso, ninguém saberá e não é pela fraude literária das sagradas escrituras do novo testamento que alguém descobrirá.
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A CORDA QUE UNE
A corda da misericórdia e da gratidão têm poucas fibras e se romperá ao primeiro choque.
Não jogue esta corda salva-vidas.
A corda do egoísmo mútuo é tecida com muitas fibras e não se parte facilmente e, ainda, vai lhe servir por muitos anos.
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A maneira mais rápida e eficaz de fazer fortuna é deixar as pessoas verem claramente que é do interesse delas promover o seu.
Jean de La Bruyère, 1645 - 1696
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Uma coisa é certa, pois está em acordo com a natureza da realidade humana:
o que os homens sempre buscaram, com descarado egoísmo, foi sua própria vantagem.
Criaram a sua própria Igreja a partir da negação dos Evangelhos do Antigo Testamento, tal como vários outros na época contemporânea também o fizeram.
Podemos ver isso também na criação dos vários partidos políticos e na guerra ideológica entre o comunismo (dos fracos) x capitalismo (dos fortes)
Com o interesse da sua difusão entre as massas mais vastas e incultas, até mesmo incapazes de compreender as razões das quais nasceu, surgiu a necessidade de torná-lo mais vulgar e bárbaro, para tal, absorveu os ensinamentos e rituais de todos os cultos subterrâneos do Império Romano e as absurdidades engendradas por todo tipo de raciocínio doentio.
O barbarismo mórbido finalmente ascende ao poder com a Igreja Católica, esta encarnação da hostilidade mortal contra toda a honestidade para com a realidade, a natureza humana, toda grandeza de alma, toda disciplina do espírito, toda a bondade espontânea e não a interessada e falsa.
Nossa época é mais esclarecida ( ou deveria ser ). O que antigamente era apenas doentio, hoje deveria ser algo também indecente – era para ser uma indecência ser cristão hoje em dia. Um atestado de ignorância.
Aliás, é bom que se registre o fato de que 'ser cristão' não é, nunca foi e nunca será atestado de idoneidade moral ou de bons antecedentes. Em geral, representa uma pessoa hipócrita querendo se fazer de "boazinha", uma pessoa de "bons sentimentos". Conduta típica dos charlatães, o lobo em péle de ovelha.
E aqui começa a minha repugnância.
A reflexão séria impede que qualquer homem finja não saber disso.
Todas as ideias da Igreja agora deveriam ser reconhecidas pelo que são:
as piores falsificações existentes, inventadas para depreciar a natureza humana e todos os valores e sentimentos naturais. Os seus sacerdotes deveriam ser vistos não como um ser de “bons sentimentos”, “puros” , mas sim como a mais perigosa fraude em forma de parasita.
Nossa consciência deveria saber exatamente qual era o verdadeiro valor de todas essas sinistras invenções e para que fins serviram:
a desvalorização da humanidade, os conceitos de outro mundo, de juízo final, de imortalidade da alma.
São todos instrumentos de tortura, de crueldade para atender aos interesses egoístas de poder através dos quais os sacerdotes tornaram-se seus mestres.
A influência de poder clerical se fez tão grande que chegamos ao absurdo de no passado um príncipe à frente de seus regimentos, magnificente enquanto expressão do egoísmo e arrogância de seu povo, declarar, sem qualquer vergonha que é um cristão ! Tanto quanto hoje vemos o Papa, em igual situação fazer apologia à humildade e a simplicidade !!!
Que monstro de falsidade o homem moderno precisa ser para se denominar um cristão a ponto de falar que o sinal distintivo do cristão se dá apenas pela prática cristã que se resume na vida vivida por aquele que morreu na cruz e praticar exatamente o oposto sem envergonhar-se e que esta contradição seja facilmente percebida pela maioria do povo humilde de discernimento.
Retire-se um ideal de vida cristã e coloque-se uma realidade genuína em seu lugar e todo o cristianismo reduz-se a um nada !
Não subestimemos os cristãos e seus interesses egoístas de Poder:
espertos e falsos até a inocência, estão muito acima do macaco quando o assunto é a teoria das origens de Charles Darwin.
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Nisto se expressa uma grande realidade:
a condição doentia do tipo de homem até agora existente, ao menos do homem “domesticado”, “cristianizado”.
O cristianismo gerou a vontade do homem sentir-se culpado e desprezível com desejo de autopunição.
Parece até que gostariam que Deus tivesse criado outro mundo e outras perfeições só para satisfazer as suas fantasias morais extravagantes.
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REGRA PARA TER A SORTE DOS JUDEUS.
A sorte tem suas regras, e para os sábios ela não é tão cega.
A sorte conta com a ajuda do esforço.
Alguns se contentam em se colocar confiantes à porta da deusa, esperando que ela aja.
Outros são mais sensatos, e vão além com uma audácia cautelosa.
Amparada pela coragem e pela virtude, a audácia espreita a sorte e a adula com determinação.
Quem pensar direito, porém, terá eficazmente um único plano de ação:
virtude e prudência; pois a sorte e o azar se acham na prudência ou na precipitação.
Baltazar Gracian – A Arte da Prudência
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Você precisa ter cuidado se não souber para onde vai, pois talvez não chegue lá.
Yogi Berra
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Quando se deixa tudo ao acaso, a sorte pode nos faltar
Pat Riley
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A felicidade daqueles que desejam ser populares depende dos outros; a felicidade daqueles que buscam o prazer oscila com humores que estão fora de seu controle, mas a felicidade dos sábios deriva de seus próprios atos livres.
Marco Aurélio
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O budismo não promete, mas cumpre. O cristianismo promete tudo, mas não cumpre nada. A única certeza é a da inadaptabilidade à realidade e, por conseguinte, maior pobreza, desgraça e o ressentimento, a inveja cada vez maior aos adaptados e prósperos com o passar dos anos.
Com o tempo a Igreja para ampliar os seus INTERESSES EGOÍSTAS DE PODER falsificou tudo, até a história da humanidade para transformá-la em uma pré-história do cristianismo. A figura do “salvador”, seus ensinamentos, seus “estilo de vida”, sua morte, o significado de sua morte, mesmo as consequências de sua morte – nada permaneceu intocado, NADA PERMANECEU SEQUER SEMELHANTE À REALIDADE... Tudo foi reduzido ao que lhe tivesse utilidade, aos seus objetivos ( INTERESSES EGOÍSTAS ) de Poder.
A vida do “salvador” não lhes tinha qualquer utilidade – o que necessitavam era: uma morte na cruz, uma ressurreição e de algo mais para que os incautos prontamente engolissem sua versão a fim de disseminarem e “temerem” os seus “ensinamentos”, ou seja, os seus INTERESSES EGOISTAS.
Por trás de todo blá, blá, blá de caridade, igualdade, fraternidade e amor sem fim estava o seu DESEJO EGOÍSTA de Poder servindo-se para tal de conceitos, “ensinamentos” e "símbolos" que tiranizavam as massas e formavam rebanhos de ressentidos esperando a compensação final, a que chamavam de "juízo final", na verdade : "vingança final".
Os seus sacerdotes encarnavam o gênio do ódio, a visão do ódio, a inexorável lógica do ódio. Paulo de Tarso além de ajudar a assassinar Jesus, após, converteu-se ao cristianismo para não ser assassinado pelos cristãos quando no caminho para Damasco !! Até, de quebra, fez a história de Israel outra falsificação.
Sua técnica para estabelecer a tirania sacerdotal e dominar rebanhos de ovelhas e cordeiros foi a crença na imortalidade da alma – isto é, em outras palavras, a doutrina do julgamento, do juízo final, ou melhor, da vingança final dos fracos cristãos contra os fortes judeus, ateus, romanos, etc..
Ao transferir o centro de gravidade da vida real para o além, no nada, fora dela mesma, retirou-se da vida o seu centro de gravidade. A grande mentira da imortalidade pessoal destrói toda a razão pautada na realidade, todo o instinto natural, tudo o que há neles de benéfico à vida.
Tudo que assegure o futuro, que seja vivificante, tornou-se causa de desconfiança e medo de uma vingança futura, por meio daquilo que os espíritas ( uma facção do cristianismo ) chamam de reencarnação do espírito para pagar os ‘pecados’...
Viver de modo que a vida não tenha sentido passou a ser o “sentido” da vida. Não há como expressar desprezo suficiente por tamanha intensificação de toda espécie de EGOÍSMO AD INFINITUM, até a insolência..
O cristianismo deve o seu triunfo, sobretudo, dentre os vários ardis, a essa deplorável bajulação de VAIDADE EGOÍSTA, que seduziu ao seu lado todos os fracos, os malogrados, os insatisfeitos, os vencidos, todo o refugo e vômito da humanidade.
A “salvação da alma” em outras palavras significa: “o mundo gira ao redor das minhas verdades”... Daí surgiu a venenosa doutrina dos “direitos iguais para todos” que foi propagada como um princípio cristão ( um princípio das pessoas de bons sentimentos ) a fim de colocar para fora o ódio dos fracos contra todos os sentimentos de reverência e distância entre os homens, entre os fracos e os fortes, ou seja, contra o primeiro pré-requisito de todo o desenvolvimento da civilização.
Da inveja, do ressentimento das massas, surgiram as armas contra tudo o que é nobre, alegre, magnânimo sobre a Terra, contra as bases naturais da nossa felicidade na Terra.
E não subestimemos a funesta influência que o cristianismo exerceu e exerce na política, pois o blá, blá, blá possui diversas faces mas a natureza humana permanece imutável desde o surgimento do primeiro homo sapiens.
Aliás, esse sempre foi o seu fim.
Observe as características de caráter e personalidade daqueles socialistas que sonham em derrotar os ricos do capitalismo atacando este sistema político-econômico.
Leia o arquivo do link "do socialismo".
Quanto mais desgraçado, mais infeliz, mais discurso pró-socialismo faz.
Quanto mais pobre cristão, mais falam mal dos judeus ricos !!!
Atualmente, mais de dois mil anos depois, especialmente em países pobres de predominância católica, a coragem para assumir privilégios, para os sentimentos de veneração por si e seus iguais tornou-se debilidade.
Os sentimentos aristocráticos foram subterraneamente carcomidos pela mentira da igualdade das almas.
E acredite se é o privilégio, a aristocracia que fez, faz e continuará a fazer revoluções e é o cristianismo com sua metáfora de “as únicas pessoas de bons sentimentos”, quem não está com eles está contra eles e são maus, pelas suas valorações, que converteu toda revolução progressista em um carnaval de sangue e crime !!!
O cristianismo, principalmente a facção dos católicos apostólicos romanos, representa uma revolta de todas as criaturas rastejantes contra tudo o que é elevado.
O Evangelho dos baixos quer rebaixar os grandes e, de quebra, impedir que o baixo se torne um grande, um esclarecido, um iluminado, para não se desgarrar do rebanho !!!!
Os Evangelhos são inestimáveis como evidência da corrupção já arraigada dentro da comunidade cristã primitiva.
Dificuldades de interpretação se ocultam propositalmente por detrás de cada palavra.
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O ÍMÃ
A sua força invisível atrai para si os objetos que por sua vez se tornam magnetizados atraindo outros, fazendo crescer constantemente o magnetismo do todo.
Mas retire o ímã original e tudo desmonta.
A religião funciona como o ímã que atrai a imaginação das pessoas e as mantém juntas.
Uma vez reunidas ao seu redor, não é qualquer poder que as arrancará de lá
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As massas nunca tiveram sede de verdade.
Constantemente, elas querem ilusões e não vivem sem elas.
Constantemente, elas dão ao irreal a precedência sobre o que é real;
são quase tão intensamente influenciadas pela mentira como pelo que é verdade.
Têm uma evidente tendência a não distinguir entre as duas
SIGMUND FREUD,
THE STANDARD EDITION OF THE COMPLETE PSYCHOLOGICAL WORKS OF SIGMUND FREUD,
VOLUME 18
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Nenhum homem precisa se desesperar para convencer os outros das suas hipóteses mais extravagantes se tiver arte suficiente para apresentá-las em cores favoráveis
David Hume, 1711 - 1776
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A CORTINA DO TEATRO
No palco, as dobras pesadas vermelho-escuras da cortina atraem o seu olhar com a sua superfície hipnótica.
Mas o que realmente fascina e atrai você é o que você pensa que possa estar acontecendo por trás da cortina - a
luz que escapa pelas frestas, a sugestão de um segredo, de algo que está para acontecer.
Você sente a emoção de um voyeur prestes a assistir a uma performance.
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A genialidade empregada para criar a ilusão de “Santidade” permanece sem paralelos. Essa elevação da falsidade na palavra e nos gestos ao nível da arte não tem paralelo na história ! A arte de forjar mentiras sagradas chegou a sua mais alta maestria !! Certamente nenhuma modesta indicação do alto grau de perícia com que o truque foi feito.
QUE NÃO NOS DEIXEMOS INDUZIR EM ERRO:
O Diabo tem as mais amplas perspectivas em relação ao Deus Cristão, por isso se mantém tão distante dele: o Diabo, quer dizer, o mais antigo amigo do conhecimento.
Eles dizem “não julgueis”, mas condenam ao inferno tudo que fica em seu caminho. Eles condenam tudo que não é cristão, principalmente pela própria virtude de não o ser !
Na vingança sorrateira, só o cristianismo é mais cruel do que a mulher
Ao deixarem Deus julgar, são eles próprios que julgam, transferindo a responsabilidade do julgamento para o Deus Cristão !!!
Só ignorante não faz essa associação lógica !
Ao glorificarem o seu Deus, glorificam a si mesmos;
Ao exigirem que todos manifestem as suas virtudes, para as quais se dizem aptos, assumem o aspecto de homens em uma luta pela virtude, de homens de “bons sentimentos” engajados numa guerra para que a virtude prevaleça.
Forçados como hipócritas a serem furtivos, a se esquivarem pelas sombras, convertem suas necessidades de compensar a fraqueza, a inveja, o ressentimento pela desvantagem frente á realidade, em dever de todos, em uma condição, em um encargo para todos, tal como os comunistas, os socialistas querem fazer com os capitalistas.
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A desgraça alheia é um grande médico, um grande consolador
autoria anônima
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Com o disfarce da falsa humildade e da falsa modéstia colocaram a si próprios como os “bons e justos” de um lado ( do lado da verdade, DOS INTERESSES EGOÍSTAS PRÓPRIOS ) e o resto da humanidade , o “mundo”, do outro, da vilania...
O cristão, em especial o católico apostólico romano, frente à realidade sente-se tão insignificante, tão inadaptado, tão fracassado, que necessita ir à Igreja ( ao templo dos fracos ) para sentir-se alguém com base na desgraça de seus pares, e em valores genéricos, abstratos, fictícios, meramente teóricos, como se fosse um ópio na sua vida para fugir momentaneamente da própria desgraça !!!
A única forma de sentirem-se superiores aos fortes é com o blá, blá, blá da falsa vantagem moral, da utópica moral cristã...
“Deus”, “verdade”, “Céu”, “espírito”, “amor”, “sabedoria”, “vida”, como se fossem sinônimos deles próprios.
Viraram os verdadeiros valores necessários para a verdadeira prosperidade dos seres humanos vivos na Terra de cabeça para baixo para satisfazerem SEUS INTERESSES EGOÍSTAS colocando o ódio e ressentimento que tinham dentro de suas cabeças na boca do “mestre”, o representante máximo do além do túmulo.
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A Igreja cristã não deixou nada intocado pela sua depravação, transformou todo valor em indignidade, toda verdade em mentira e toda integridade em baixeza de alma.
Seus “benefícios humanitários” não passam de uma cortina de fumaça para esconder os seus verdadeiros interesses egoístas de poder.
Suas necessidades mais profundas a impedem de suprimir qualquer miséria, ela vive da miséria, criou a miséria para fazer-se imortal.. O exemplo mais característico: o verme do pecado.
Foi a Igreja católica que enriqueceu a humanidade com esta desgraça !
A “igualdade das almas perante Deus” – essa fraude , esse pretexto para o rancor de todos os espíritos baixos – essa ideia explosiva terminou por converter-se em revolução, ideia moderna e princípio de decadência de toda ordem social – isso é a dinamite cristã..
Os “humanitários” benefícios do cristianismo! Fazer do verdadeiro sentimento humanitário ( o dos fortes ) uma autocontradição, uma arte da autopoluição, um desejo de mentir a todo custo, uma aversão e desprezo por todos os instintos bons e honestos ! Esses são os verdadeiros “benefícios” do cristianismo para a vida social e política de uma nação.
O parasitismo como única prática da Igreja, com seus ideais “sagrados”, sugando da vida todo o sangue, todo o amor, toda a esperança, o além como vontade de negação de toda a realidade; a cruz como símbolo representante da conspiração mais subterrânea que jamais existiu contra a saúde, a beleza, o bem-estar, o intelecto, a bondade da alma, em suma: contra a própria vida.
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Que estas informações ajudem ao leitor a não se deixar induzir em erro.
Boas reflexões a todos !