AS  5 FACES   DA DOAÇÃO

 

DO ROMANTISMO FILOSÓFICO TEMOS:

 

 

Uma grande verdade é que você pode ser mais rapidamente bem-sucedido ao ajudar outros a terem sucesso. 

 

A coisa mais difícil de se doar é a bondade porque ela sempre volta ao doador.

 
 

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Todos podem ser grandes porque todos podem servir

 

Peter Marshall

 

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Os únicos dentre vocês que serão verdadeiramente felizes são os que buscaram e descobriram como servir.

 

Albert Schzweitzer

 

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Não se pode ajudar outra pessoa sem que se ajude também

 

Ninguém se torna grande sem ter um espírito de servir

 

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CONTUDO A VIDA NÃO É TÃO ROMANTICA ASSIM:

 

1ª – Quem só quer  doar  se os outros não doarem, quer distinguir-se dos demais.

 

2ª – Quem quer que os outros doem, mas não ele, quer fazer-se passar por um dos outros.

 

3ª – Quem não doa e impede que os outros doem , é um  sem caráter

 

4ª -  Quando o doador a efetua de maneira ostentatória, é porque espera uma retribuição. 

 

Trata-se de um ato mercantil, um tráfico, e quem a recebe é quase sempre é vítima das feridas causadas pelo narcisismo e egoísmo do doador. 

 

Esta é a forma mais comum de doação, é a caridade medida do burguês, feita em termos de conta bancária, dentro da qual ele pode sentir-se confortável, complacente e chamar a atenção dos poderosos.

 

Igualmente é a do religioso ‘bem comportado’, mas que no íntimo não passa de um fariseu ( falso Eu ) preocupado com as regras sociais que na essência resumem-se em um ‘toma lá, dá cá”, sempre  com o olho na recompensa !

 

A virtude sem testemunhas é algo impensável, insuportável, para esses atores do palco terrestre

 
 

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SABER FAZER O BEM

 

Um pouco de cada vez, mas com freqüência. Não crie mais obrigações do que lhe possam retribuir. 

 

Aquele que muito dá não dá, vende

 

Não cobre agradecimentos, pois, vendo-se incapaz de agradecer, o devedor quebra a retribuição. 

 

Para perder amigos, basta obrigá-los demais; para não ter de pagar o favor, se afastam, transformando-se em inimigos. 

 

O ídolo não quer ver o escultor que o lavrou, e aquele que recebe um favor prefere não ver os olhos do benfeitor. 

 

Portanto, aprenda esta sutil lição sobre dar: que custe pouco e se deseje muito, para que se aprecie mais.

 

BALTAZAR GRACIÁN

 

 

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5ª – Quem doa em silêncio, ainda que os outros não doem, é o sábio.

 

JESUS  DIZIA:

 

“ Que a mão esquerda não saiba o que faz a direita”. 

 

Isto significa que: 

 
 

Aquele que faz alarde de sua virtude não é virtuoso, pois lhe falta a principal qualidade: a modéstia, e sobra-lhe o vício mais oposto: o orgulho.  

 
 

A virtude realmente digna desse nome  não gosta de exibir-se. 

 

Temos que adivinhá-la porque ela se esconde na sombra, foge à admiração das multidões.

 

Muitos homens virtuosos ignoravam até mesmo o fato de serem virtuosos. Deixavam-se levar pela corrente das suas santas inspirações e praticavam o bem com absoluto desinteresse e completo esquecimento de si mesmas.

 

O homem que exalta a si mesmo, que eleva estátuas à sua própria virtude, em princípio aniquila, por essa única razão, todos os méritos que efetivamente podia ter.

 

Fazer o bem sem ostentação tem grande mérito. 

 

Esconder a mão que dá é ainda mais meritório, e o importante sinal de uma grande superioridade moral.  Porque, para ver as coisas de mais do alto que o vulgo, é necessário fazer abstração do momento presente e identificar-se com os princípios que norteiam a sua vida. 

 

É necessário renunciar à satisfação do testemunho dos homens e esperar apenas a aprovação de sua consciência.

 

Aquele que preza a aprovação dos outros mais  que  a  de seus  valores  prova que tem mais fé nos outros do que em si, e que o momento  presente é para ele mais do que o  futuro, ou até mesmo que não crê no resultado futuro seguindo os próprios valores. 

 

Se ele diz o contrário, age, entretanto, como se não acreditasse no que diz.

 

Quantos há que só fazem um benefício com a esperança de que o beneficiado o proclame sobre os telhados ? 

 

Que dariam uma grande soma à luz do dia, mas escondido não dariam sequer uma moeda !

 

 FOI POR ISSO QUE JESUS DISSE: 

 

“Os que fazem o bem com ostentação já receberam a sua recompensa”. 

 

Foram vistos; estão satisfeitos de terem sido vistos, é tudo quanto terão. 

 

Com efeito, aquele que busca a sua glorificação na Terra, pelo bem que faz, já se pagou a si mesmo. 

 

Deus não lhe deve nada, só lhe resta receber a punição de seu orgulho.

 

Que a mão esquerda não saiba o que faz a direita é uma figura que caracteriza admiravelmente a benevolência modesta.  Mas, se existe a modéstia real, também existe a falsa modéstia daqueles que fazem pesar os seus benefícios sobre o beneficiado; que lhe exige de qualquer maneira testemunhos de reconhecimento, que lhe faz sentir a sua posição ao exaltar o preço dos sacrifícios que suportou por ele ? 

 

Ah! para esses não há nem mesmo a recompensa terrena da satisfação de bendizerem o seu nome, o que é um primeiro castigo para o seu orgulho.  

 

As falsas lágrimas em proveito da vaidade e orgulho próprios, em lugar de subirem ao céu, recaem sobre o coração do beneficiado para ulcerá-lo.

 

O benefício sem ostentação tem duplo mérito:

 

 além da caridade material, constitui caridade moral, pois contorna a suscetibilidade do beneficiado, fazendo-o aceitar o obséquio sem lhe ferir o amor-próprio e salvaguardando a sua dignidade humana, pois a quem aceite um serviço mas recuse a esmola. Coverter um serviço em esmola, pela maneira por que é prestado, é humilhar o que recebe, e está sempre associado ao orgulho e maldade do falso benfeitor.

 

A verdadeira caridade, ao contrário, é delicada e habilidosa para dissimular o benefício e evitar até as menores possibilidades de melindre, porque todo choque moral aumenta o sofrimento provocado pela necessidade. 

 

O verdadeiro caridoso  sabe encontrar palavras doces e afáveis que põem o beneficiado à vontade diante do benfeitor, enquanto a falsa caridade orgulhosa e vaidosa o humilha.

 

O sublime da verdadeira generosidade está em saber o benfeitor inverter os papéis encontrando um meio de parecer ele mesmo agradecido àquele a quem presta o serviço. 

 
 

Eis o que querem dizer estas palavras: 

 
 

"Que a mão esquerda não saiba o que faz a direita".

 

Interpretação Literal  X  Finalística

 

DISSE JESUS:

 

Quando fizeres um banquete, não convides os teus amigos, mas os pobres e estropiados.  Se tomarmos ao pé da letra, essas palavras são absurdas: Haveria o entendimento absurdo de que em lugar dos amigos fosse necessário reunir à mesa os mendigos da rua !  Entretanto, a sua linguagem era quase sempre figurada porque os homens eram incapazes de compreender os tons mais sutis do pensamento, por isso usava imagens fortes.

 

Em verdade, precisamos entender o espírito das palavras que determina o verdadeiro significado revelado  por outras palavras que são: 

 

“E serás bem-aventurado porque esses não têm com o que lhe retribuir”.  

 

O que equivale dizer que não se deve fazer o bem com vistas à retribuição, mas pelo simples prazer de fazê-lo.

 

Para tornar mais claro ainda o significado: 

 

JESUS DISSE:

 

 “Convida os pobres para o teu banquete, pois sabes que eles não podem te retribuir”.

 

CONCLUSÃO

 

Há pessoas que consideram o apelo ao seu egoísmo como uma atitude feia e ignóbil. 

 

Elas na verdade preferem poder exercitar a caridade, a misericórdia e a justiça, que é a sua maneira de se sentirem superiores a você: quando você lhes implora ajuda, está enfatizando o poder e a posição delas

 

Elas são fortes o bastante para não precisarem nada de você, exceto a chance de se sentirem superiores.

 

É este o vinho que as embriaga. Estão morrendo de vontade de patrocinar o seu projeto, apresentar você a pessoas poderosas – desde, é claro,  que tudo isto seja feito em público e por uma boa causa.

 ( em geral, quanto mais público melhor )

 

Não seja tímido. Dê a elas essa oportunidade. Não é que você esteja abusando da sua boa-fé pedindo ajuda – elas realmente sentem prazer em dar, e serem vistas dando.

 

Nem todos são motivados pelo egoísmo cínico. Algumas raras pessoas ficarão desconcertadas porque não querem parecer motivadas por essas coisas, mas sim querem uma oportunidade para exibirem o seu bom coração.

 

 

Você deve saber diferenciar as pessoas poderosas e descobrir quais são os seus motivos e necessidades básicas.

 

 Se elas transpiram ganância, não apele para a sua caridade. 

 

Se elas querem parecer nobres e caridosas, não apele para a sua ganância.

 

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A CORDA QUE UNE

 

A corda da misericórdia e da gratidão têm poucas fibras e se romperá ao primeiro choque. 

 

Não jogue esta corda salva-vidas.

 

A corda do egoísmo mútuo é tecida com muitas fibras e não se parte facilmente e, ainda, vai lhe servir por muitos  anos.

 

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A maneira mais rápida e eficaz de fazer fortuna é deixar as pessoas verem claramente que é do interesse delas promover o seu.

 

Jean de La Bruyère, 1645 - 1696

 

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DA GENEROSIDADE

 

DO ROMANTISMO FILOSÓFICO TEMOS:

 

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Você será feliz na mesma proporção que tiver sido útil

 

Carl Reilland

 

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Se deseja estar na frente, seja uma ponte e não um muro.  

Toda vez em que tratamos os outros  como pessoas de segunda classe, estamos cometendo um erro de primeira.

 

Não se pode ajudar aos outros, sem que se ajude a si mesmo porque a bondade, em geral, retorna para quem a oferece. 

 

Quem semeia bondade, terá uma colheita eterna.

 

Você quer se dar melhor com os outros? 

 

Seja um pouco mais gentil do que o necessário.

 

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Pergunto-me por que não somos mais gentis uns com os outros sabendo o quanto o mundo necessita disso ! 

 

Como é fácil agir desse modo !

 

Henry Drumond

 

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Todos podem ser grandes porque todos podem servir

 

Martin Luther king

 

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Quanto mais alto um bambu, mais baixo ele se curva.

 

A  verdadeira liderança começa com o serviço.

 

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“O maior dentre vocês deverá ser servo”

 

Jesus

 

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“Você sempre terá tudo o que quer na vida, se  ajudar outras pessoas a conseguirem o que querem”

 

Zig Ziglar

 
 

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Uma das marcas de verdadeira grandeza é desenvolver a grandeza nos outros.

 

Determine-se a fazer outras pessoas felizes e bem-sucedidas. 

 

As pessoas têm a capacidade de se tornarem o quê  você as encoraja a serem. 

 

O que elogiamos, nós aumentamos. 

 

Desenvolva a grandeza nos outros.

 

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“Trate as pessoas como se fossem o que deveriam ser, 

 

e ajude-as a se tornarem o que são capazes de ser.”

 
 

Goethe

 
 

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Uma boa ação gera lucro. 

 

Não se pode acender uma lanterna para iluminar o caminho de outra pessoa sem que se ilumine o próprio.

 
 

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“Não existe ocupação mais nobre do que a de ajudar outro ser humano a ter sucesso.”

 

Allan MacGinnis

 
 

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“O verdadeiro sentido da vida está em plantar árvores sob cujas sombras você não tem a intenção de se sentar”

 

Nelson Henderson

 
 

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A maior utilidade de sua vida está em se dedicar a algo e a alguém que viverá por mais tempo.

 
 

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“Se não puder vencer, ajude a quem está à sua frente a quebrar o recorde”

 
 

Jan Mckeithen

 
 

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Invista nos outros, você receberá grandes dividendos

 
 

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DA  VIDA REAL TEMOS:

 

DA FALSA GENEROSIDADE

 

 

FAZER, MAS TAMBÉM   PARECER   E  APARECER

 

As coisas não passam pelo que são, mas pelo parecem. Os cordeiros e ovelhas de Deus sabem muito bem disso. Sobressair-se é saber mostrar-se, é valer o dobro. O que não se vê é como se não existisse. A própria razão não é venerada quando não exibe um rosto razoável. São mais numerosos os iludidos que os precavidos. O engano prevalece, e as coisas são julgadas pelo seu aspecto, raramente sendo o que parecem. Um bom exterior é a melhor recomendação da perfeição interior.

 

BALTAZAR   GRACIAN, A ARTE DA PRUDÊNCIA

 

 

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PRESTAR  ATENÇÃO A QUEM CHEGA COM SEGUNDAS INTENÇÕES

 

 

O astuto distrai a vontade do outro a fim de vencê-la. Uma vez hesitante, é fácil convencê-la. Dissimula as intenções para obter o que quer e se põe em segundo plano a fim de chegar primeiro. O tiro acerta em quem não toma cuidado. Permaneça alerta enquanto as intenções estão despertas. Quando as intenções se ocultam no segundo plano, redobre a vigilância para reconhecê-las. A cautela deve ficar atenta a fim de perceber o artifício com que chegam; observe os rodeios para chegar ao que querem. Eles propõem uma coisa e pretendem outra, voando em círculos com sutileza até atingirem o alvo de sua intenção. Cuidado pois com o que se concede. Às vezes, é melhor fazer os outros entenderem que você entendeu.

 

BALTAZAR   GRACIÀN,  A ARTE DA PRUDÊNCIA

 
 
 

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[...] Disse ainda dom Nicolò Leonico, para criticar um tirano que possuía falsa fama de generoso: 

“Pensai quanta generosidade tem este, que não só doa os seus bens como também os dos outros.” [...]

 

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[...] do mesmo modo que nem todos os que constroem são bons arquitetos, também aqueles que doam não são todos generosos; porque a virtude nunca prejudica ninguém e existem muitos que roubam para dar e são generosos com o que é dos outros; alguns dão a quem não devem e deixam ao abandono e miséria aqueles aos quais devem obrigações; outros dão de má vontade e quase com despeito, podendo-se ver que o fazem forçados; outros, além de não serem discretos, chamam testemunhas e quase apregoam sua generosidade; outros esvaziam loucamente num instante aquela fonte da generosidade a tal ponto que não mais podem recorrer a ela. Portanto, nisso como em outras coisas, é preciso saber se conduzir com prudência, necessária companheira de todas as virtudes, as quais por serem medianas acham-se próximas dos extremos, que sãos os vícios; daí, quem não sabe, facilmente se deixa levar por eles, porque, assim como no círculo é difícil encontrar o ponto central, que é o meio, assim também é difícil encontrar o ponto da virtude colocada no meio dos dois extremos, defeituosos um pelo excesso, o outro por falta, e somos inclinados ora para um , ora para outro; e isso se identifica pelo prazer e desprazer que em nós sentimos, pois por um deles fazemos aquilo que não devemos e pelo outro deixamos de fazer aquilo que deveríamos; embora o prazer seja muito mais perigoso porque facilmente o nosso pensamento se deixa corromper por ele. Mas, como é difícil saber  quanto se está distante do centro da virtude, devemos retirar-nos pouco a pouco de nós próprios até a parte oposta daquele extremo para o qual sabemos estar inclinados, como fazem aqueles que endireitam as madeiras tortas; pois de tal modo nos aproximaremos da virtude, a qual, conforme disse, consiste naquele ponto médio; daí resulta que erramos de várias maneiras e de uma só cumprimos nosso ofício e dever, como fazem os arqueiros, que numa só direção acertam na mosca e em muitas erram o alvo. [...]

 

Texto   extraído  do Livro “ O Cortesão”,  publicado pela primeira vez em 1528, de autoria de Baldassare Castiglione.

 

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A DOAÇÃO CRITERIOSA

 

O CASACO FLAMEJANTE

 

Durante a campanha de Cambises no Egito, muitos gregos visitaram esse país por um motivo ou outro: alguns, como era de se esperar, para fazer comércio, outros para servir no exército, e outros ainda, sem dúvida, por simples curiosidade, para ver o que pudessem ver.  Entre esses estava Aeces, filho de Siloson, o irmão exilado de Polícrates de Samos. Enquanto ele estava no Egito, Siloson teve uma sorte extraordinária: caminhava pelas ruas de Mênfis usando um casaco de cor flamejante quando Dario, que na época era membro da guarda de Cambises e não  era assim tão importante, o viu por acaso e, com um súbito desejo de possuir aquele casaco, aproximou-se dele e quis comprá-lo.

 

Era tão óbvia a sua extrema ansiedade para ficar com o casaco que Siloson, inspirado, disse: “Não quero dinheiro. Se quiser, pode levá-lo de graça.” Dario agradeceu muito e levou o casaco.

Na hora, Siloson só pensou que, por ser um sujeito de bom coração, acabara perdendo o casaco. Mas, aí, Cambises morreu, houve a revolta dos sete contra Magus, e Dario subiu ao trono.

 

Siloson ficou sabendo então que o homem a quem dera o casaco flamejante no Egito era o rei da Pérsia. Correu para Susa, sentou-se à entrada do palácio real e reivindicou o seu direito de ser incluído na lista oficial dos benfeitores do rei. O sentinela de plantão foi falar com Dario, que perguntou surpreso quem era o homem e disse: “Pois certamente como assumi recentemente o trono, não pode ser um grego a quem devo algum serviço. Quase nenhum apareceu por aqui ainda, e sem dúvida não me lembro de dever nada a um grego. Mas traga-me esse homem assim mesmo, para que eu saiba o que significa isso.”

 

O guarda escoltou Siloson até o rei e, quando os intérpretes lhe perguntaram quem era e o que tinha feito para afirmar ser benfeitor do rei, ele lembrou a Dario a história do casaco e disse que era o homem que o havia dado de presente. “Senhor, exclamou Dario, é o mais generoso dos homens; pois quando eu ainda era uma pessoa sem poder ou importância me deu um presente – pequeno, na verdade, mas que merece de minha parte tanta gratidão quanto os mais esplêndidos presentes que recebo hoje. Retribuirei com mais prata e ouro que conseguirás contar, para que jamais lamente ter feito um favor a Dario, filho de Histapes.”

 

“Meu Senhor, retrucou, Siloson, não me dê prata ou ouro, mas recupere Samos para mim, minha filha nativa que desde que Oroetes matou meu irmão Policrates estás nas mãos de um de vossos servos. Que Somos seja o seu presente para mim – mas que nenhum homem na ilha seja morto ou escravizado.”

 

Dario concordou com o pedido de Siloson e despachou uma força sob o comando de Otanes, um dos sete com ordens de fazer tudo o que Siloson quisesse.

 

AS HISTÓRIAS DE HERÓDOTO, SÉCULO 5 a.C

 

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