DA SORTE

 

A VIDA DE  GEORGE WASHINGTON

 

George Washington  perdeu seu pai aos 11 anos de idade. Aos 17, ele começou a trabalhar como agrimensor, arriscando-se no mato para medir regiões desabitadas. Ele precisou aprender  a viver na natureza selvagem, nadou com cavalos por rios gelados e selou acordos com tribos de índios selvagens. Aos 22 anos, comandava um grupo de soldados maltrapilhos e foi baleado por soldados franceses em uma disputa por terras.  Usou a sua capacidade de organização e sua queda pelo trabalho duro para montar um exército que derrotou a força militar mais poderosa do mundo na sua época, a Inglaterra.

 

Quando Washington se acomodou confortavelmente na condição de presidente de uma nova nação e maior herói revolucionário de seu tempo, ele parecia ser um sortudo.  Eis algumas rápidas observações sobre a vida “sortuda” de George Washington:

 

Ele atravessou a remo o gelado rio Delaware, congelou a bunda no Vale Forge, viu os cavalos que montava serem abatidos a tiro, teve o casaco crivado de balas, sobreviveu a um complô para matá-lo, sobreviveu à doença, fadiga, depressão e ansiedade, debelou um motim de seus homens, morreu sem filhos e usava dentadura.  Parece  sortudo ?  Não é à toa que muitos dos sortudos dizem que é você quem faz a própria sorte. Estudar a vida deles vai provar que  se eles tiveram sorte foi  devido ao trabalho duro.

 

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Se você tentou e sofreu uma derrota, se planejou e viu seus planos serem destruídos, lembre-se de que os maiores personagens da história foram resultado da coragem. E a coragem, você sabe, nasce da adversidade.

 

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O ILUSIONISTA HARRY HOUDINI

 

O grande ilusionista Harry Houdini anunciava o seu ato como “O Possível Impossível”. E, na verdade, quem assistia ás suas dramáticas escapadas achava que o que ele fazia no palco contradizia todo o nosso julgamento sobre a capacidade humana.

 

Certa noite, em 1904, uma plateia de 4 mil londrinos encheu um teatro para ver Houdini enfrentar um desafio: livrar-se de um par de algemas anunciadas como as mais fortes jamais inventadas.  Especialistas que as examinaram disseram nunca terem  visto nada tão complexo.

 

A facilidade para se livrar de situações complicadas levou alguns a pensar que Houdini usava forças ocultas, tinha habilidades mediúnicas superiores que lhe permitiam um controle especial sobre o corpo. Mas um outro ilusionista, um alemão chamado Kleppini, afirmou conhecer o segredo de Houdini: ele simplesmente usava artifícios complicados. Kleppini também disse ter derrotado Houdini numa competição de algemas na Holanda.

 

Houdini não se importava com todas essas especulações sobre os seus métodos, mas,  em 1902, desafiou Kleppini para um duelo de algemas. Kleppini aceitou. Com ajuda de um espião ele descobriu o código para destrancar um par de algemas francesas com fechadura de combinação que Houdini gostava de usar. Seu plano era escolher estas algemas para escapar em cena.

 

Na noite do desafio, exatamente como Kleppini planejara, Houdini lhe ofereceu a opção das algemas e ele escolheu as de combinação.

 

Agindo como se farejasse uma fraude, Houdini se recusou a trancar as algemas de Kleppini. Os dois discutiram e começaram a brigar, chegando até a se atracar no palco. Passados alguns minutos, aparentemente zangado e frustrado, Houdi’ni  cedeu e trancou as algemas de Kleppini.

 

Durante alguns minutos Kleppini se esforçou para se livrar. Alguma coisa estava errada – minutos antes ele tinha aberto as algemas por trás da cortina; agora o mesmo código não funcionava mais. Horas se passaram, a plateia foi embora e, finalmente exausto e humilhado, Kleppini desistiu, pedidndo para ser solto.

 

As algemas que Kleppini tinha aberto por trás da cortina com a palavra “C-L-E-F-S” ( “chaves” em francês ) agora só se abriam com a palavra “F-R-A-U-D” (“fraude”). Kleppini nunca descobriu como Houdini conseguiu este feito inacreditável.

 

INTERPRETAÇÃO

 

Embora não se saiba exatamente como Houdini realizava as suas engenhosas escapadas, uma coisa era certa: os seus poderes não vinham de forças ocultas, nem de mágica, eram resultado de muito trabalho e prática constante que ele cuidadosamente ocultava do mundo. Houdini jamais confiava no acaso – estudava dia e noite o funcionamento de cadeados, pesquisava truques de prestidigitação centenários, lia atentamente livros sobre mecânica, tudo que pudesse lhe ser útil.

 

Kleppini errou fundamentalmente: não eram as ferramentas de Houdini, mas a sua prática, o seu trabalho e pesquisa que tornavam possíveis as suas escapadas.

 

Houdini permitiu que o adversário soubesse o segredo das algemas francesas, depois o enrolou deixando que escolhesse o tipo de algemas no palco. Em seguida, durante a briga, o ágil Houdini conseguiu mudar o segredo para “F-R-A-U-D.”

 

Ele tinha passado semanas praticando o truque, mas a platéia não viu nada do suor e da labuta por trás dos bastidores. Nem Houdini jamais se mostrava nervoso, ele deixava os outros nervosos. Ele demorava deliberadamente para dar mais dramaticidade à encenação e deixar a plateia ansiosa. Suas escapadas da morte, sempre graciosas e fáceis, o faziam parecer um super-homem.

 

Como em seu trabalho, você deve pesquisar e praticar EXAUSTIVAMENTE antes de aparecer em público, no palco ou outro lugar qualquer.

 

Há pessoas que pensam que expor o esforço do seu trabalho mostrará que são honestas e diligentes, mas na verdade só parecerão mais fracas – como se bastasse apenas a prática e o esforço para qualquer um fazer o que elas fizeram.  Quando você revela o esforço da sua criação, torna-se mais um mortal entre tantos outros. O que é compreensível não inspira respeito porque achamos que poderíamos fazer igual se também tivéssemos tempo e dinheiro.  Evite a tentação de mostrar como você é brilhante - é mais vantajoso ocultar os mecanismos do seu brilhantismo.

 

Guarde para você o seu esforço e os seus truques e parecerá ter a graça e a facilidade de um Deus.

 

Lembre-se de que ninguém jamais viu revelada a origem do poder divino, só se vê os seus efeitos em que todos acreditam!

 

 

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Um verso de um poema nos tomará uma hora ou mais, talvez; mas se não parecer a ideia de um momento, o nosso esforço terá sido inútil.

 

Adam’s Curse, William Butler Yents, 1865 – 1939

 

 

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O CAVALO  DE CORRIDA

 

 

De perto vemos a tensão, o esforço para controlar o cavalo, a respiração difícil e penosa. Mas de longe, de onde estamos sentados assistindo, ele é só elegância, cortando leve o ar. Mantenha os outros à distância e eles só verão a facilidade com que você se movimenta.

 

 

 

 

 

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Qualquer ação, por mais banal que seja, não só revela a habilidade da pessoa mas também, com muita frequência, a faz ser considerada maior do que é na realidade. Isto porque leva os observadores a acreditar que o homem que faz as coisas tão facilmente deve ser mais hábil do que é na verdade.

 

BALDASSARE CASTIGLIONE, 1478 – 1529

 

 

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<<Sorte>>, como diz o vulgo, é o que resta do esforço. 

 

Como disse uma vez Gary Player: 

 

"Quanto mais pratico, mais sorte tenho."

 

É isto que faz a diferença essencial entre aqueles que são tidos por <felizardos> na vida e aqueles que não o são.

 

O grupo dos que são <naturalmente> dotados de sorte pode perceber a mais tênue fresta e transformá-la numa brecha.

 

O grupo dos que reclamam de nunca terem sorte não verá a oportunidade nem se ela saltar à sua frente e lhe fizer graças.

 

<Ter sorte> é muito mais uma questão de reconhecer quando você a tem nas mãos e saber então como transformá-la numa vantagem é a parte mais fácil.

 

 

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O ESFORÇO FACILITA

 


Parece uma contradição.  Quanto mais arduamente você trabalha, mais fácil a vida se torna.  A boa sorte pertence àqueles que não dependem dela.  O trabalho árduo é a saída mais fácil.

 


Quando você tenta evitar o esforço, a vida se torna cada vez mais difícil.  Por isso, escolha fazer a diferença, escolha o caminho do esforço necessário para superar o desafio e você encontrará satisfação e abundância.

 


Cada momento é uma oportunidade de melhorar sua qualidade de vida.  Você pode aceitar desafios, superar obstáculos e conquistar grandes coisas.  Mas somente quando esforçar-se para isso. Trabalhe todos os dias para usar plenamente o potencial que a sua vida tem. Desafios surgirão, quer você os encare ou não.   Eles podem ajudá-lo a crescer ou colocá-lo para baixo.

 


Escolha fazer o esforço para vencê-los. Escolha fazer sua própria sorte.  Escolha tomar as atitudes que levam ao sucesso e às conquistas.  No final, essa é a decisão mais fácil a se tomar.  Pense nisso!

 

DO  JULGAMENTO

 

Trabalhe duro.  Pense grande.  E nunca  perca de vista seus objetivos.

 

A seguir  um texto extraído do livro "O CÓDIGO DA INTELIGÊNCIA" do autor  Augusto Cury

 

Lembrei-me do passado e mais uma vez confirmei com humildade que a vida é ciclica. Vales e montanhas se sucedem. A humilhação de hoje pode se converter em glória amanhã e a glória de hoje pode se converter em rebaixamento amanhã ou conduzir às regiões imperceptíveis do anonimato. Nada é totalmente seguro na existência humana. Devemos valorizar a vida mais do que o sucesso, os aplausos ou o reconhecimento social.

 

Muitos cientistas, antes de descobrirem suas grandes idéias, produziram idéias medíocres, foram criticados, excluídos. Alguns grandes políticos, como Abraham Lincoln, só tiveram êxito depois de amargar salientes fracassos. Alguns grandes empresários só atingiram o apogeu depois de visitarem os vales da falência, da escassez e do vexame político.

 

Quem quer o brilho do sol tem de adquirir habilidade para superar as tempestades, tem de ser resiliente para atravessar o breu da soturna noite. Não há milagres. A vida é uma grande aventura onde noites e dias se alternam.

 

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Texto compilado de livro dos autores Robert greene & Joost elffers

 

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Texto extraído do livro “NIETZSCHE PARA ESTRESSADOS”  do autor Allan Percy.

 

O HOMEM É A CAUSA CRIATIVA DE TUDO O QUE ACONTECE

 

Após um amplo estudo sobre pessoas que, à primeira vista, pareciam favorecidas pela sorte, os economistas Álex Rovira e Fernando Trías de Bes escreveram o livro “ A Boa Sorte”. Nele, explicam por que algumas pessoas são mais afortunadas que outras e chegam a conclusões valiosas, entre elas:

 

  1. A sorte não dura muito tempo, pois não depende de nós. Por outro lado, a Boa Sorte dura para sempre porque nós mesmos a criamos.

  2. Os ingredientes básicos da Boa Sorte são a força de vontade e a persistência, além de uma dose de ousadia.

  3. As pessoas bem-sucedidas não pertencem a uma raça distinta: o que as diferencia é sua atitude. O importante é perguntar a si mesmo: o que elas fazem que eu não faço?

  4. A Boa Sorte não é algo externo nem ligado ao acaso, e sim a algo que só pode ser promovido pela própria pessoa, a partir da criação de novas circunstâncias.

 


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