DESPREZE AS PEQUENAS OFENSAS E AS COISAS SEM IMPORTÂNCIA.
IGNORÁ-LAS TAMBÉM PODE SER A MELHOR VINGANÇA.
O HOMEM E A SUA SOMBRA
Era uma vez um homem original que queria pegar a sua própria sombra. Ele dá um passo ou dois em sua direção, mas ela se afasta. Ele acelera o passo, ela faz o mesmo. No final, ele começa a correr e a sombra corre dele também, recusando-se totalmente a se entregar, como se fosse um tesouro. Mas veja! Nosso excêntrico amigo de repente se vira e se afasta da sombra. E olha para trás, agora é ela que corre atrás dele.
Senhoras, sinceramente, com frequência tenho observado que a Sorte nos trata de forma semelhante a vocês. Um homem tenta com todas as suas forças agarrar a deusa, e só desperdiça tempo e trabalho. Outro que parece estar fugindo dela; mas, não: é ela que tem prazer em persegui-lo.
INTERPRETAÇÃO
O desejo costuma criar efeitos paradoxais: quanto mais você quer alguma coisa, quanto mais você corre atrás dessa coisa, mas ela se esquiva de você. Quanto mais interessado você se mostra, mais afasta o objeto de seu desejo. Isto porque o seu interesse é muito forte – faz as pessoas se sentirem estranhas, até com medo. O desejo incontrolável faz você parecer fraco, indigno, patético.
+++
[...] E, quanto a isso, é aconselhável que todos que o conheçam- homem ou mulher - sintam que, ocasionalmente, você pode muito bem dispensar a sua companhia. Serve para reforçar a amizade. E não é só isso, com a maioria das pessoas não fará mal, de vez em quando, acrescentar um toque de desdém ao tratar com elas; a sua amizade ficará ainda mais valorizada. Chi non stima vien stimato, como diz um sutil provérbio italiano: menosprezar é conquistar o apreço. Mas se temos uma pessoa em altíssimo conceito, devemos ocultar-lhe isso como um crime. Não é algo muito gratificante de se fazer, mas é o correto. Pois se um cão não suporta ser tratado com excessiva bondade, imagine um homem!
INTERPRETAÇÃO
Desprezo é prerrogativa dos reis. Para onde o seu olhar se volta, aquilo que ele decide ver é que é real; o que ele ignora e dá as costas morreu. Essa era a arma do rei Luis XIV – se ele não gostasse de você, agia como se você não estivesse ali, mantendo-se superior, cortando qualquer dinâmica de interação. Este é o poder que você tem quando joga com o desprezo, mostrando periodicamente que pode passar sem eles.
Se ignorar aumenta o seu poder, consequentemente a abordagem oposta – o compromisso e o envolvimento – quase sempre o enfraquece. Prestando excessiva atenção a um inimigo insignificante, você fica parecendo igualmente insignificante, e, quanto mais tempo você levar para esmagar esse inimigo, maior ele parecerá.
+++
CUIDADO AO SE QUEIXAR
A queixa sempre traz descrédito.
E, em vez de compaixão e consolo, exalta a paixão e a arrogância, encorajando aos que ouvem nossas queixas e nos aflige também.
Uma vez divulgadas, as ofensas que nos foram feitas pertencem justificar que se comentam outras.
Alguns reclamam de ofensas passadas e motivam outras futuras.
Querendo remédio ou consolo, suscitam complacência e até desprezo.
A melhor política é elogiar os favores que alguns lhe fizeram, de modo a ganhar ainda mais dos outros.
O comentar como os ausentes o favoreceram é como pedir aos presentes que façam o mesmo, e paguem na mesma moeda.
O prudente não deve jamais divulgar o descrédito ou as desfeitas, apenas o apreço que os outros lhe têm demonstrado.
Assim, retém amigos e contém os inimigos.
+++
A RAPOSA E AS UVAS
Uma raposa esfomeada viu um cacho de uvas vermelhas e saborosas pendurado sobre a sua cabeça numa treliça. Ela gostaria muito de comê-las no almoço, mas, quando tentou alcança-las e não conseguiu, disse: “Ah , devem estar azedas – que os tolos fiquem com elas!” Ela não foi sensata dizendo que as uvas estavam verdes em vez de ficar se lamentando?
Jean de La Fontaine, 1621 – 1695
+++
Certa vez, quando as opiniões de G.K.Cherterton sobre economia foram criticadas na imprensa por George Bernard Shaw, seus amigos esperaram em vão que ele reagisse.
O historiador Hilaire Belloc o repreendeu, “Meu caro Belloc”, disse Chesterton, “eu lhe respondi. Para um homem com a inteligência de Shaw, o silêncio é a única réplica insuportável.”
CLIFTON FADIMAN, 1985
+++
HOMEM
Chute-o – ele o perdoará.
Elogie-o – ele poderá ou não compreendê-lo.
Mas ignore-o, e ele o odiará.
Idries Shah. Caravan Of dreams, 1968
+++
"Nem sempre gostamos daquelas pessoas com quem nos relacionamos com educação e respeito sobretudo com a "simpatia do falastrão "amigo(a)", observando que isto é de mão-dupla. Hitler já foi muito gentil com os judeus.
O verdadeiro sábio não demonstra grande apreço e confiança pelos amigos, pois não há garantia de que não será traído por eles, como também esconde o desapreço pelos inimigos e sobretudo diretamente para esses, pois não há ninguém tão insignificante que você não possa vir a precisar em algum momento para alguma coisa em sua vida.
+++
CUIDADO AO SE INTROMETER PARA DEFENDER ALGUÉM
Principalmente quanto mais agitadas estiverem as ondas do social ou familiar.
O convívio humano tem seus tumultos, suas tempestades de vontade; em tais ocasiões é sensato retirar-se para um porto seguro e deixar as ondas se acalmarem.
Os remédios muitas vezes pioram os males.
Deixe agir a natureza ali, e a moralidade aqui.
O médico experiente sabe quando prescrever ou não o medicamento, e às vezes a sabedoria consiste em não aplicar remédios algum.
De vez em quando, dar de ombros é uma boa maneira de debelar tormentas vulgares.
Dando agora tempo ao tempo, será vencedor depois.
Basta um pouco para turvar as águas de um regato, que não voltará a ficar limpo com tentativas, mas deixando-o em paz.
Não há remédio melhor para a confusão do que deixá-la seguir seu curso, terminando assim por si mesma.
BALTAZAR GRACIAN
+++
Só podemos agir com a imprudência de achar que conhecemos alguém, quando o virmos no limite; ou quando você se encontrar no limite e depender de um amigo para ajuda-lo.
Em geral você aprenderá que seu amigo não passava de um “amigo”...
Quando vir alguém não agir conforme essa sabedoria, fique quieto e não queira educá-lo.
Saiba que a atitude é de tolo e o melhor é ficar longe dos tolos !!!!
Não perca seu tempo tentando domesticar animais selvagens.
Lobo é lobo, ovelha é ovelha.
Ovelha não faz trato com lobo.
+++
O BOI PRODIGIOSO
Certa vez, na época em que era chefe da polícia imperial, o ministro da Justiça de Tokudaiji estava reunido com sua equipe no portão central quando um boi que pertencia a um oficial chamado Akikane se soltou e entrou no prédio do ministério.
O animal subiu no estrado onde estava o chefe e ali se acomodou, ruminando.
Todos tiveram certeza de que aquilo era algum grave presságio, e insistiram para levar o animal a um adivinho.
Mas o primeiro-ministro, pai do ministro da Justiça, disse:
“Um boi não discrimina. Ele tem pernas – anda por toda a parte.
Não faz sentido privar um oficial mal pago do infeliz boi que lhe é tão necessário.
” E devolveu o boi ao seu dono, trocando o tapete onde ele tinha se deitado.
Nada de desfavorável aconteceu depois disso.
Dizem que se você vir um prodígio e não o tratar como tal, seu caráter prodigioso deixa de existir.
ENSAIOS SOBRE O ÓCIO, KENKO. JAPÃO, SÉCULO XIV
+++
O MACACO E AS ERVILHAS
Um macaco carregava dois punhados de ervilhas. Uma delas caiu no chão. Ele tentou pegá-la e derramou vinte. Ele tentou pegar as vinte e deixou cair todas. Aí ele perdeu a paciência, espalhou ervilhas para todos os lados e saiu correndo.
LEON TOLSTOI, 1828 – 1910
INTERPRETAÇÃO
É tentador querer consertar nossos erros, mas quanto maior a emenda pior o soneto. Às vezes é melhor deixar as coisas como estão ao invés de inadvertidamente chamar atenção para um problema fazendo-o parecer pior ao tornar público o quanto ele o está deixando preocupado e ansioso, quase sempre é melhor bancar o aristocrata desdenhoso que não se digna reconhecer a existência do problema.
+++
Enquanto algumas pessoas fazem fuxico de tudo, outras de tudo fazem uma tempestade.
Estão sempre exagerando e levando tudo a sério, fazendo disso mistério e motivo de discussão.
Você não deve se magoar tanto com as coisas, pois só terá aborrecimentos inúteis.
Levar muito a sério preocupações que você deveria ignorar é um comportamento confuso.
Muitas coisas que parecem importantes ( na sua época ) revelam-se insignificantes quando ignoradas; e outras, que parecem fúteis, ficam formidáveis se você lhes der atenção.
Há coisas que podem ser facilmente resolvidas no início, mas depois não.
Em muitos casos, o próprio remédio é a causa da doença:
deixar as coisas de lado não é a regra menos satisfatória na vida.
BALTASAR GRACIÁN, 1601 - 1658
+++
A MINÚSCULA FERIDA
É pequena mas dói e irrita. Você tenta todos os tipos de remédio, você se queixa, coça e tira a casca.
Os médicos só a tornam pior, transformando a feridinha num assunto gravíssimo.
Seria melhor se apenas você a tivesse deixado em paz, esperando que ela sarasse com o tempo sem se preocupar tanto.
+++
Saiba jogar com o desprezo.
É a vingança mais política que existe.
Pois há muita gente de cuja existência nem saberíamos se os seus distintos adversários as tivessem ignorado.
A melhor vingança é o esquecimento, pois é o sepultamento do desprezível na poeira da sua própria insignificância.
BALTAZAR GRACIÁN, 1601 – 1658
+++
Não perca seu tempo contradizendo ninguém.
Conforme Aristóteles recomendava:
" não entre em controvérsia com qualquer um que chegue, mas só com aqueles que conhecemos e dos quais sabemos que têm inteligência suficiente para não propor coisas absurdas e que têm suficiente talento para discutir à base de razões e não com bravatas, para escutar e admitir tais fundamentos e que, enfim, apreciem a verdade, prestem com gosto o ouvido às razões, mesmo quando procedam da boca do adversário e sejam o bastante equitativos para suportar que não se lhes dê razão, quando a verdade está do outro lado.
Entre cem pessoas há apenas uma com a qual valha a pena discutir.
Aos demais, deixemos que digam o que querem porque ser idiota é um dos direitos do homem e pensemos no conselho de Voltaire: "A paz vale ainda mais que a verdade"; e também em um provérbio árabe que diz:
"Da árvore do silêncio pende como fruto a paz".
E também na inteligência de Isaac Newton que quando percebia que a pessoa que lhe perguntava algo da ciência não possuia capacidade de entendê-lo respondia apenas que a descoberta surgiu da queda de uma maça em sua cabeça...
+++
CUIDADO PARA NÃO TOMAR O PIOR PARTIDO APENAS POR TEIMOSIA
Só porque o adversário se adiantou e escolheu o melhor.
Trata-se de uma batalha já perdida e sairíamos desmoralizados.
O fracasso não combina com o bom.
Foi esperteza de seu oponente se adiantar na escolha, e seria estupidez sua defender o pior.
Os obstinados nas ações correm mais perigo do que os teimosos nas palavras, pois há mais risco em fazer do que em dizer.
A vulgaridade dos teimosos prefere a contradição à verdade, e a disputa à utilidade.
Os cautelosos ficam ao lado da razão, não da paixão, seja porque a anteviram desde o inicio ou porque corrigiram a rota.
Se o adversário for tolo, a insensatez o fará mudar o curso, trocar de lado e mudar a posição.
Para afastá-lo só há um remédio: aderir a ele.
A tolice o fará mudar e a própria teimosia o abaterá.
+++
LEMBRE-SE:
Reconhecendo um problema banal, você lhe dá existência e credibilidade.
Quanto mais atenção você der a um inimigo, mais forte você o torna;
e um pequeno erro às vezes se torna pior e mais visível se você tentar consertá-lo.
Às vezes, é melhor deixar as coisas como estão.
As melhores reações a ninharias, pequenos aborrecimentos e irritações são o desprezo e o desdém.
Jamais mostre ao ofensor que alguma coisa o incomodou, ou que você está ofendido – isso só mostra que você reconheceu a existência da ofensa.
O desprezo é um prato que é melhor servir frio e sem afetações.
Quanto menos interesse você revelar, mais superior vai parecer.
A mais importante e fundamento crucial do poder é a habilidade de dominar as suas emoções.
Reagir emocionalmente a uma situação é a maior barreira ao poder, um erro que custará a você muito mais do que qualquer satisfação temporária que possa obter expressando o que sente.
As emoções embotam a razão, e se você não consegue ver com clareza não pode estar preparado e reagir com um certo controle da situação.
A raiva é a reação emocional mais destrutiva, pois é a que mais turva sua visão.
Também tem um efeito cascata que invariavelmente torna as situações menos controláveis e acentua a decisão do seu inimigo.
Se você quiser destruir um inimigo que o magoou, é bem melhor desarmá-lo fingindo amizade do que mostrando que está com raiva.
+++
Napoleão aconselhava:
calçar a sua mão de ferro com uma luva de veludo.
+++
Amor e afeto também são potencialmente destruidores, quando não permitem que você enxergue os interesses quase sempre egoístas daqueles de quem você menos desconfia.
Realmente, às vezes é não se pode reprimir a raiva ou o amor, ou evitar-se sentir raiva ou amor;
Mas cuidado com a maneira como você expressa esses sentimentos e, o que é mais importante, eles não devem jamais influenciar os seus planos.
Se a fraude é a arma mais potente de seus inimigos, então a paciência em tudo deve ser o seu maior escudo.
Ela impedirá que você cometa burrices. tal como o controle das suas emoções, a paciência é uma arte - ela não surge naturalmente. Mas quase nada na vida é natural.
Paciência é a suprema virtude dos deuses.
Tudo de bom acontecerá - a grama crescerá de novo se você lhe der tempo e prever antecipadamente várias etapas no futuro.
A impaciência, por outro lado, só faz você parecer fraco.
Metade do seu controle do poder vem do que você não faz, do que você não se permite ser arrastado a fazer.
Para isso, você deve aprender a julgar todas as coisas pelo preço que terá que pagar por elas.
Talvez você alcance o seu objetivo, e um objetivo digno de ser alcançado, mas a que preço ?
Use esse critério para tudo. Afinal, a vida é curta, as oportunidades são poucas, e a sua energia tem limites.
Não desperdice tempo valioso, ou paz de espírito, com assuntos secundários - o preço é muito alto.
+++
O valor de uma coisa às vezes não está no que se consegue com ela, mas no que se paga por ela - o que ela nos custa.
Nietzsche
+++
A SEGUIR TEXTO OBTIDO NA INTERNET ESCRITO EM 16 de julho de 2012 POR GERALDO ALMENDRA ECONOMISTA E PROFESSOR DE MATEMÁTICA EM PETRÓPOLIS/RJ
![]() |
Pode um cidadão eleito presidente e pertencente à classe média baixa, se tornar, em dois mandatos presidenciais, em um bilionário apenas com seus rendimentos e benefícios do cargo?
A resposta é sim. O ex-presidente Lula é um suposto e exemplar caso desse milagre financeiro, tendo-se como base as denúncias recorrentes já feitas pela mídia.
Conforme amplamente noticiado em algumas ocasiões uma conceituada revista - a Forbes – trouxe à tona esse tema, reputando a Lula a posse de uma fortuna pessoal estimada em mais de R$ 2 bilhões de dólares, devendo-se ressaltar que a primeira denúncia ocorreu ao que tudo indica em 2006, o que nos leva a concluir que a “inteligência financeira do ex-presidente” já deve ter mais que dobrado esse valor, na falta de uma contestação formal e legal do ex-presidente contra a revista.
Estamos diante de um suposto caso em que o silêncio pode ser a melhor defesa para não mexer na panela apodrecida dos podres Poderes da República, evitando as consequências legais pertinentes e o inevitável desgaste perante a opinião pública.
Nesta semana a divulgação pelo Wikileaks de suspeitas - também já feitas anteriormente - de subornos envolvendo o ex-presidente nas relações de compras feitas pelo desgoverno brasileiro em relação a processos de licitações passados, ou em andamento, nos conduz, novamente, e necessariamente, a uma pergunta não respondida: como se explica o vertiginoso crescimento do patrimônio pessoal e familiar da família Lula?
O que devem estar pensando os milhares de contribuintes que têm suas declarações de renda rejeitadas e são legalmente, todos os anos, obrigados a dar as devidas satisfações à Receita Federal sobre crescimentos patrimoniais tecnicamente inexplicáveis, mas de valor expressivamente menor do que o associado ao patrimônio pessoal e familiar do ex-presidente?
A resposta é simples e direta: tudo isso nos parece ser uma grande e redundante sacanagem com todos aqueles que trabalham fora do setor público - durante mais de cinco meses por ano - para ajudar a sustentar aquilo que a sociedade já está se acostumando a chamar de covil de bandidos.
A pergunta que fica no ar é sobre que atitudes deveriam e devem tomar o Ministério Público, a Receita Federal, O Tribunal de Contas e a Polícia Federal diante de supostas e escandalosas evidências de enriquecimento ilícito de alguém que ficou durante dois mandatos consecutivos no cargo de Presidente da República?
Na falta de atitudes investigativas ou consequências legais, como sempre, a mensagem que o poder público passa para a sociedade é de uma grotesca e sistemática impunidade protetora de todos, ou quase todos, que pactuam com a transformação do país em um Paraíso de Patifes.
No Brasil, cada vez mais, a corrupção compensa e as eventuais punições já viraram brincadeira que nossa sociedade, no cerne dos seus núcleos de poder públicos e privados aprendeu: a impunidade a leva a se nivelar por baixo aceitando que roubar o contribuinte já se tornou um ato politicamente correto para que a o projeto de poder do PT – um Regime Civil Fascista fundamentado no suborno e em um assistencialismo comprador de votos – siga inexoravelmente avante.
A omissão do Poder Público diante da absurda degeneração moral das relações públicas e privadas somente nos deixa uma alternativa de qualificação: estamos diante do Poder Público mais safado e sem vergonha de nossa história. A propósito quem roubou o crucifixo do gabinete presidencial no final do desgoverno Lula?
+++
O INVERSO
É preciso cuidado e delicadeza ao agir com o desprezo. Os pequenos problemas, na sua maior parte, se resolvem sozinhos se você não lhes der importância; mas alguns crescem e inflamam se você não cuidar deles.
Ignore alguém de posição inferior e quando olhar novamente ele terá se tornado um sério rival, e o seu desprezo o terá transformado em uma pessoa vingativa também. Portanto, enquanto mostra publicamente o seu desprezo você também precisa ficar de olho no problema, monitorando o seu estado e garantindo que ele desapareça. Não permita que ele se torne uma célula cancerosa.
Desenvolva a habilidade de perceber os problemas enquanto ainda são pequenos e cuide deles antes que se tornem intratáveis. Aprenda a distinguir entre o potencialmente desastroso e o levemente irritante, o incômodo que vai desaparecer tranquilamente sozinho. Em qualquer um dos casos, não tire totalmente os olhos de cima dele, pois enquanto ele estiver vivo, pode ficar latente e se inflamar de uma hora para outra.
Texto compilado de livro dos autores Robert Greene e Joost Elffers