O PAPEL DA EDUCAÇÃO NO SUCESSO

 

 

"O  que distingue o homem comum do homem rico é que este desenvolveu a capacidade de ver o possível onde os outros veem apenas o impossível"

 

 

O segredo da verdadeira educação:

 

 

"saber o que se faz"

 

 

CONTUDO , FAZ-SE NECESSÁRIO  ESTAR CONSCIENTE DE QUE:

 

 

Max Gunther  em seu livro “Os Bilionários” afirma:

 

 

“É espantoso constatar como poucos, entre os conhecidos, frequentaram a universidade ou até a escola secundária. Se da vida desses homens não se pode generalizar, pode-se, no entanto, deduzir uma verdade: a escola clássica não ensina nada ou muito pouca coisa sobre a melhor maneira de construir uma fortuna.”

 

 

Longos estudos  podem representar o perigo de refrear uma certa audácia, um certo sentido de iniciativa, um gosto pelo risco, pois o trabalho intelectual e a análise ( com toda certeza ) são muitas vezes privilegiados à custa da ação, a ponto de provocar, às vezes, um verdadeiro imobilismo.

 

 

Por mais ambicioso que seja, se durante anos a fio você necessitou  ter  o hábito de redigir balanços corretos, de fazer traduções exatas e realizar experiências de laboratório precisas, seu temperamento está inevitavelmente marcado por essa disciplina.

 

 

Quando você se lança à conquista da fortuna num mundo onde as contraverdades hipócritas, as promessas falaciosas são a moeda corrente, será necessário adaptar seu comportamento ao meio imperfeito em que terá que viver no ambiente dos negócios.

 

 

Ainda que triunfe, o processo de adaptação deixa-o em inferioridade em relação aos ignorantes que não gastam energia em esforços dessa natureza, e que se apoderam de tudo o que esteja ao seu alcance sem a menor vergonha.

 

 

Apesar disso, não há dúvidas de que a educação tem vantagens positivas. Vivemos numa sociedade em que um diploma pode abrir portas. Porém, isso não significa, é claro, que o seu sucesso esteja garantido, mas pode, muitas vezes, oferecer a primeira oportunidade.

 

 

Importante considerar também que os conhecimentos gerais, sobretudo os fora de sua área de formação específica,  são de grande utilidade, haja vista que o sucesso de qualquer um está sempre ligado a outras pessoas, pois nunca se consegue qualquer coisa  absolutamente sozinho, inclusive a riqueza. O conhecimento da psicologia, da sociologia, da história e outras disciplinas permite ampliar a visão e subsidiar  o julgamento.

 

 

É preciso lembrar que qualquer conhecimento nunca será verdadeiramente válido se quem os tiver não souber usá-los bem para seus fins.

 
 

O aspecto mais importante que diz respeito à relação entre educação e o sucesso é que embora muitos dos homens mais ricos não tenham frequentado os bancos escolares, todos – sem exceção -  tornaram-se  mestres  no que faziam..

 
 

Todos, sem exceção, fizeram tudo para se tornarem especialistas no seu ramo e esforçaram-se por saber cada vez mais sobre o seu domínio.

 
 

Deixar de lado essa exigência conduz fatalmente ao fracasso ou condena à mediocridade.

 

 

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Divido  os homens em quatro categorias:

 

 
 

No primeiro grupo estão os que trabalham melhor quando trabalham para si mesmos e dirigem sua própria empresa.  Tais homens não desejam trabalhar para ninguém. Desejam ser totalmente independentes.

 

 
 

Em seguida, há os homens que, por inúmeras razões, não desejam se atirar em negócios por sua conta, mas que obtêm os melhores e maiores resultados quando trabalham para terceiros e participam do lucro da empresa.

 

 
 

A terceira categoria congrega as pessoas que só desejam ser  empregados assalariados, são reticentes em assumir riscos e que trabalham melhor quando o fazem para os outros e se beneficiam com a segurança de um salário.

 

 
 

Finalmente, há aqueles que trabalham para os outros e não são motivados por qualquer necessidade nem desejo de realizar um projeto. Eles se contentam apenas com o que têm e não querem tentar, de modo algum, qualquer coisa que possa pôr em perigo sua segurança.Eles  têm medo. Medo do desconhecido, do fracasso, do risco. Esses são os socialistas.

 

 
 

Há uma maneira de pensar que leva um indivíduo a ir adiante dos outros na estrada do sucesso. Em resumo, a mentalidade do milionário está sempre à frente de tudo, consciente dos custos e orientada para a  realização de lucros. É possível encontrá-la entre as pessoas do primeiro grupo. Raramente está entre as do terceiro grupo e é totalmente inexistente entre as do quarto grupo.

 

 
 

Compete a você decidir em que categoria quer estar ! 

 

 
 

O seu destino começa  em suas mãos.

 

 
 

John Paul Getty faleceu em 1976 com um patrimônio de mais de 4 bilhões de dólares.

 

 
 

 

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"Semeie um pensamento e colherá uma ação;

 

 

Semeie uma ação e colherá um hábito;

 

 

Semeie um hábito e colherá um caráter;

 

 

Semeie um caráter e colherá um destino.

 

 

Caráter é igual  a destino

 

Filósofo Thackeray

 

 

As pessoas de sucesso ao reverem  as suas vidas dizem que os fracassos e os obstáculos forjaram o  seu caráter. Nesse sentido foram positivos. Quanto mais forte for o seu caráter, mais poder de decisão terá sobre seu destino. Quem se deixa derrotar na primeira dificuldade que encontra não é digno de alcançar o sucesso.

 

 

A fraqueza de caráter fará com que perca, pois encontrará obstáculos em qualquer empreendimento, e nenhum sucesso é obtido sem algumas dificuldades serem ultrapassadas. É o que faz da existência  dos otimistas um jogo apaixonante.

 
 
 

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A PSICOLOGIA DO SUCESSO

 
 
 
 

O homem é uma  ilha, disse certo poeta. Essa máxima pode-se talvez admitir no nível metafísico, mas no caminho do sucesso ninguém chega ao ponto máximo sem a ajuda de outros.  Em outras palavras, não se faz sucesso sozinho.

 

Entre os dez homens mais ricos, todos sem exceção falaram da importância de seus colaboradores para seu sucesso. Soichiro Honda disse que , sozinho, teria ido à falência se não houvesse encontrado um administrador genial.

 
 

Rockefeller dizia

 
 

A habilidade para lidar com as pessoas é uma qualidade que se compra  e eu pago por ela mais caro que qualquer outra coisa no mundo.”

 
 

De fato, quanto mais você avançar no caminho do sucesso, mais perceberá que o que conta não é somente o capital, as ideias, o entusiasmo, mas as pessoas. Dinheiro, ideias e entusiasmo não são suficientes se não pudermos contar com as pessoas.

 
 
 

Aprenda a conviver com as pessoas. Mantenha o seu orgulho e seus interesses sob controle respeitando as pessoas ao seu redor. Essa qualidade psicológica é em geral mais útil do que a inteligência ou a pura competência para o sucesso.

 

 
 
 

VEJAMOS  UM  POUCO  SOBRE  ONASSIS

 
 

 

Graças a seu talento natural de diplomata, Aristóteles Onassis logo começou a frequentar círculos influentes.  Sua ascensão social foi grandemente facilitada por uma de suas primeiras amantes, a lindíssima norueguesa Ingeborg  Dedichen, cujo pai tinha sido um grande armador.

 
 
 

Outro traço de seu caráter que lhe permitiu triunfar foi saber ouvir. É claro que é importante saber  falar. E falar bem. A eloquência  tem grande peso na facilidade de persuadir, de se vender ideias, suas competências.  Mais raros são os que sabem ouvir. A maior parte dos homens ricos soube compreender as virtudes de um ouvir atento. Ouvindo, aprendem-se muitas coisas, não só sobre o que sabe seu interlocutor, mas também o que ele é.

 
 
 

Para poder influenciar pessoas e nos assegurarmos de sua colaboração no caminho do sucesso, antes de tudo devemos começar por perceber quem está diante de nós e respeitá-la para recebermos em troca respeito e confiança.

 
 
 

Todos que se aproximavam de sua intimidade se surpreendiam com esse dom que ele possuía. Quando em presença do armador, este lhes dava a impressão de lhes atribuir um valor excepcional.

 
 
 

Algumas pessoas veem nisso hipocrisia e condenam essa espécie de mimetismo. Mas, seja ela uma cortesia falsa ou  uma forma sincera de empatia – essa capacidade de se colocar no lugar do outro – um interesse sincero pelo ser humano, como também para todos os assuntos, isso não importa...

 
 
 

Ao longo de sua vida Onassis provou ter uma curiosidade insaciável que servia a uma memória aparentemente fenomenal, que era comparada a uma esponja. E, se conseguia guardar tão bem, é porque soubera desenvolver grandemente sua atenção.

 
 
 

O talento de saber ouvir os outros é uma das qualidades essenciais de todo bom vendedor.

 
 
 
 

É importante saber falar para vender, mas é necessário também saber ouvir. Em geral, as pessoas sob a cultura grego-romana, falam muito e não ouvem suficientemente. Tornam-se falastrões e grosseirões, diferente dos orientais que não receberam essa influência.

 
 
 

Em quase todas as reuniões, o que melhor soube ouvir e menos falou se saiu melhor.

 
 
 

Quanto mais seu interlocutor falar, mais ele se abrirá, mais você aprenderá seus motivos, suas preocupações e até sua personalidade. Mais você estará apto a conhecer-lhe os pontos fracos e como irá influenciá-lo. Em outras palavras, sua escuta atenta é uma grande forma indireta de agrado. Escutar atentamente uma pessoa significa  que você se interessa por ela, que ela é importante a seus olhos.

 
 

A maioria das pessoas gosta de falar. Seu assunto preferido são elas mesmas.

 
 
 

Se você fala mais do que escuta, seja prudente. Seu interlocutor, provavelmente, marca mais pontos que você. Ele aprende antes sobre você do que você sobre ele. Tente corrigir essa tendência. É apenas um hábito. Faça uma primeira tentativa. Diga apenas o essencial e escute. Seu interlocutor ficará satisfeito de ter falado com você e achará que você é um cara prudente, discreto e sábio apenas por ter se contentado em ouvir e a fazer boas perguntas.

 

 

 

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O vendedor controla o momento oportuno para a venda, mas os indícios são fornecidos pelo comprador. Obviamente, isto favorece quem ouve e não quem fala, quem realmente escuta o que o comprador diz em vez de o tomar para ouvinte.

 

 

O momento oportuno para realizar uma venda pode ser tão decisivo quanto tudo que de fato possa ser dito ou feito nesse sentido. Se todas as variantes de vendas que determinam o momento tivessem de ser pesadas separadamente e analiticamente examinadas, as <> para <>, mesmo tratando-se das mais simples transações, exigiriam o concurso de vários computadores.

 

 

Felizmente, o seu cérebro faz-lhe isso.Ele computa através das percepções sensoriais o que jamais poderia ser alcançado através do raciocínio analítico. O momento, por conseguinte, é uma questão de se converterem essas percepções sensoriais em ações conscientes ou em inações conscientes, ou seja, quando não dizer ou não fazer certas coisas.

 
 
 

O momento oportuno – o de converter percepções sensoriais em ações conscientes e apropriadas – é uma questão de experiência e sabedoria quase que únicas.

 
 
 

Fazendo uma analogia com uma peça de teatro, muitas pessoas, uma vez com o script na cabeça, sentem uma necessidade enorme de se desviar dele. No seu afã de fazer um negócio, anseiam por abreviar o tempo ou partem diretamente para o próximo ato.

 
 
 

Desejam reescrever o diálogo ou eliminar as falas do comprador. Percebem os sinais indicadores do momento certo, mas ignoram-nos e falham na abordagem da situação. Ao reescreverem o script, acabam por lhe dar um final infeliz.

 

 

Mesmo que consigamos que as pessoas façam o que queremos, raramente conseguimos que isto ocorra no tempo desejado. As pessoas e os acontecimentos têm o seu próprio ritmo e quase nunca se conformam com o esquema temporal de outro.

 

 

Um dos sinais mais evidentes de maturidade nos negócios é a capacidade de esperar, de ajustar o próprio cronograma ao compasso dos outros.

 

Sem a paciência para esperar e a persistência para voltar, quaisquer outras percepções sobre o momento não valem muita coisa. Tudo o que se ganha ao desconsiderar isso é irritar as pessoas.

 

Pat Ryan, editora chefe da revista people, falou de um conselho de vendas que seu pai, o falecido cavaleiro irlandês Jim Ryan, deixou para muitos dos criadores de hoje em dia:

 
 
 

<>. Sociabilidade não era bem o caso. A questão relevante era a que não existe melhor momento para se mostrar um cavalo do que ao pôr do sol.

 
 

O seu pelo brilha, ele mostra-se cheio de energia, invencível. É por esta mesma razão que certas revistas especializadas mostram fotos de banho sempre fotografados ao nascer ou ao pôr do sol.

 
 

Muito poucas pessoas farão uso de um pôr do Sol como cenário de  negociação, mas é certo que os podem tirar proveito de eventos futuros que são tão determinantes quanto um <>.

 
 
 
 

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Observemos uma contradição aparentemente estranha. Nós a chamaremos de “a regra do idiota inteligente”.

 

 

Muitos com M.B.A ou equivalente – talvez sejam um pouco inteligentes demais. São aqueles que mudam sempre de direção, que usam modelos de cem variáveis, que concebem sistemas estimulantes complexos, que elaboram matrizes. São os que têm planos estratégicos de 200 páginas e documentos de 500 páginas para descrever as necessidades do mercado as quais representam apenas uma etapa no desenvolvimento do produto.

 

 

Nossos amigos “mais idiotas” são diferentes. Eles nem chegam a perceber por que todos os produtos não podem ser da melhor qualidade. Não conseguem compreender por que cada cliente deve ter um atendimento personalizado. Tomam uma garrafa defeituosa como uma afronta pessoal  ( recorde-se a história de Heineken ). Eles não percebem por que é impossível obter um fluxo contínuo de novos produtos, ou por que um trabalhador não pode dar uma sugestão todas as quinzenas. Esses são os verdadeiros simples de espírito, até simplistas. Simplista pode ter uma conotação negativa, mas as pessoas que dirigem as melhores empresas são um pouco simplistas.

 

 

Essa conclusão só surpreenderá aqueles que não são suficientemente “simplistas” e que, em geral, por essa razão, não venceram na vida, pelo menos acima de um certo limite.

 

 

Para acreditar que se possa tornar um milionário, que se possa fazer tanto dinheiro quanto se queira, para acreditar em seu sonho, para debochar do sarcasmo dos outros, é preciso uma boa dose de “ingenuidade”, de “simplicidade”.

 

 

As pessoas muito racionalistas, muito “inteligentes”, podem vencer, mas sua “inteligência” muitas vezes limita o nível de seu sucesso, que raramente atinge níveis espetaculares.

 

 

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“A maior sofisticação é a simplicidade”

 

Citação atribuída à Leonardo da Vinci 

 

 

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O QUE SE PODE APRENDER  COM UM TRABALHO  TIDO  POR  IRRELEVANTE

 

Não aprenderá a humildade. Não aprenderá o respeito. Não conhecerá a empresa de dentro para fora, nem de baixo para cima. O que aprenderá é algo mais importante e talvez um tanto assustador:  sobre si mesmo.

 
 

As pessoas que prosperam profissionalmente têm uma necessidade e sentem-se compelidas a fazer bem as tarefas, não importa o que seja, nem quão mundanas efetivamente possam ser.

 

Elas conferem a qualquer trabalho uma atitude que na realidade o transforma em algo significativo.

 

Os carpinteiros que se tornaram empreiteiros já tiveram necessidade de pregar um prego mais direito e com maior precisão do que ninguém mais. Muitos que se tornaram proprietários de restaurantes já foram antes muito bons garçons,..(...)

 

Alguns executivos se tivessem iniciado na expedição de correspondência, ainda estariam selecionando cartas - e extraviando a maioria delas.

 
 

Uma ótima forma de  selecionar um funcionário é observando o seu desempenho nas tarefas mais humildes.

 
 
 
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