"Compre aqui: Liberdade!
Pague com parcelas fixas!"
Imagine você passeando em um grande Shopping. Nos corredores, lojas vendendo roupas, eletrônicos, sapatos. Stands vendendo carros super modernos, outros vendendo celulares. E, ao lado do stand de motos, um quiosque colorido vendendo uma coisa inusitada: Liberdade. Isso mesmo! Com cartaz promocional e tudo mais:
"Compre aqui: Liberdade! Pague com parcelas fixas!"
Eu sempre considerei minha liberdade o bem mais desejado. "Bem" mais importante que vários outros bens materiais pelos quais vejo a maioria das pessoas se escravizarem pata tê-los, tais como: carro, moto, casa, (...).
A liberdade também tem preço e precisa de esforço e dinheiro para ser comprada.
Qual é o bem mais valioso para você?
Carro, casa, etc.?
- Já pensou em comprar sua Liberdade?
Mas o que é Liberdade?
Liberdade é poder fazer escolhas.
Escolher onde morar, escolher com o que trabalhar, como se vestir, que hobbies praticar, escolher com quem conviver, escolher, escolher.
Não estamos mais na escravidão do século XVIII, mas se você dorme, acorda, come, mora, convive, se desloca, estuda, pensa e anda por obrigação do seu trabalho, então não é livre.
"Tenho que morar no centro por que fica próximo ao meu trabalho".
"Tenho que aprender mandarim porque meu trabalho exige".
"Tenho que me deslocar 3hs de carro até meu trabalho todo dia".
"Tenho que abdicar de meu tempo com a família".
Tenho, tenho, tenho.
Para poder superar isso não adianta se revoltar contra o sistema. É preciso vencê-lo. Já que no sistema capitalista tudo tem seu preço, é preciso comprar sua liberdade. Você não vai encontrar um quiosque no shopping vendendo, mas é possível comprar sim. Liberdade tem preço, e custa caro. Talvez seja o bem mais caro que se possa almejar.
Um carro pode lhe custar um ano de salário, uma casa pode lhe custar 10 anos de trabalho, sua liberdade provavelmente vai lhe custar muito mais que isso.
Quanto custa?
Depende de você!
A minha custou 15 anos de trabalho. Mas valeu a pena. Não foram 15 anos de sofrimento. Foram 15 anos de crescimento, esforço, amadurecimento. Quando achei que já havia feito tudo que podia naquele caminho e desejei mudar, mudei. Minha liberdade foi comprada em bom momento.
Fiquei 15 anos no meu trabalho, satisfeito, mas se eu ficasse um ano a mais na empresa seria um ano infeliz.
Veja: tomei a decisão de mudar e tive a autonomia de optar. Foi isso que comprei:liberdade.
Poderia simplesmente ir para a praia e ficar lá o ano inteiro se quisesse - a renda de meus investimentos seria suficiente para me manter o resto da vida sem trabalhar. Mas é claro que não paramos de trabalhar, senão adoecemos. Muitas vezes passamos a produzir muito mais e melhor após conquistamos nossa liberdade, trabalhamos até mais que antes. Cada um tem um talento, um dom, um chamado interno para contribuir com a sociedade. Liberdade é isso: poder seguir seus chamados.
Exerça todo o seu potencial
Não faço aqui um convite à ociosidade, à "parasitação" do sistema. Faço um convite à reflexão de sua vida e seus objetivos, alertando para a importância de entender o sistema, trabalhar com diligência, poupar e investir com inteligência. Você tem seus dons, seus chamados internos a contribuir com a sociedade. Sua força de trabalho é importante, e trabalhar só pelo dinheiro é limitar sua competência. Se negligenciar isso nunca vai poder comprar sua liberdade e exercer todo seu o potencial.
O dinheiro pode te libertar ou te escravizar, você é quem escolhe!
Texto atribuído à Eduardo Leitão ( leitão@leitaoemacao.com )
Parabéns pelo texto !!
Sugestão: acrescente aí:
Além do investimento financeiro com visão de futuro, de preferência NÃO CASE; se teimar e casar, faça-o com mulher de igual valor cultural e objetivos comuns, rica, de índole ( personalidade ) independente e com o regime de separação total de bens.
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DINHEIRO X PAZ DE ESPÍRITO
Quando a II Guerra Mundial aproximava-se do fim, as forças aliadas juntaram muitos órfãos famintos, colocaram-nos em campos onde eram bem alimentados. Apesar do ótimo cuidado recebido, sempre dormiam mal. Pareciam nervosos e com medo. Finalmente, um psicólogo encontrou uma solução. Cada criança receberia um pedaço de pão para segurar, antes de ir para a cama. Se ficasse com fome, receberia mais comida, mas quando acabasse de comer, aquele pedaço de pão era só para ser segurado – não para ser comido.
O pedaço de pão produziu um efeito maravilhoso! As crianças iam para a cama sabendo, por instinto, que teriam alimento no dia seguinte. Essa garantia deu as crianças um sono restaurador e tranquilo.
Ainda tão grave é o resultado de uma pesquisa que descobriu que 56% de todos os divórcios é resultado de uma tensão financeira no lar.
Uma grande razão para essa tensão é o fato de os consumidores acreditarem num “evangelho” que diz:
“Compre agora e pague mais tarde com suaves prestações mensais a perder de vista”.
Vivemos em uma cultura de incentivo a obter dinheiro apenas para satisfação de desejos fúeis e egoístas.
No reino animal, a dinâmica vigente é a da sobrevivência. Um animal, seja ele ave, peixe ou mamífero, vive uma busca constante dos ingredientes mais básicos para sobreviver por mais um dia. Pouca coisa importa além disso.
Nós humanos também temos necessidades essenciais. O nosso sistema de necessidades é muito mais complexo do que os animais ditos irracionais e precisa ser atendido de forma satisfatória para alcançar um bem-estar emocional. Quando essas necessidades essenciais não são atendidas, ou quando não recebem a devida atenção, o resultado é um redemoinho emocional. Acabamos machucados e com raiva crônica que levam ao envelhecimento com a aceleração de doenças degenerativas pelo stress permanente.
Observe a vida emocional de um sobrevivente profissional autônomo cuja vida é marcada pelo futuro incerto e compare com a de um servidor público ocupante de um cargo bem remunerado e estável. Veja como o aspecto 'segurança financeira no futuro' interfere na qualidade de vida no presente.
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No que o dinheiro é necessário, ele é insubstituível
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Dinheiro só não é importante para quem tem muito a ponto de não se preocupar tanto com ele.
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“O capitalismo é um sistema econômico que serve para produzir, com riqueza, mais riqueza”.
André Comte-Sponville
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OITO MOTIVOS OU FINS IMPORTANTES DE CARÁTER SUBJETIVO EM RAZÃO DOS QUAIS OS INDIVÍDUOS SE ABSTÊM DE GASTAR SUA RENDA:
PRECAUÇÃO
Constituir uma reserva para fazer face a contingências imprevistas;
PREVIDÊNCIA
Preparar-se para uma relação futura prevista entre a renda e as necessidades do indivíduo e sua família, diferente da que existe no momento, como por exemplo no que diz respeito à velhice, à educação dos filhos ou ao sustento das pessoas dependentes;
CÁLCULO
Beneficiar-se do juro e da valorização porque um consumo real maior em data futura é preferível a um consumo imediato mais reduzido;
MELHORIA
Assegurar um aumento gradual de renda que permita desfrutar de um gasto progressivamente crescente, satisfazendo, assim, um instinto normal que leva os homens a encarar a perspectiva de um nível de vida que melhore gradualmente, mesmo que a capacidade de satisfação tenda a diminuir;
INDEPENDÊNCIA
Desfrutar de uma sensação de independência ou do poder de fazer algo, mesmo sem ideia clara ou intenção definida da ação específica;
INICIATIVA
Garantir uma possibilidade de manobra para realizar projetos especulativos ou econômicos;
ORGULHO
Legar uma fortuna;
AVAREZA
Inibir-se de modo irracional, mas persistente, de realizar qualquer ato de despesa como tal.
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TAMBÉM PODERÍAMOS FORMULAR UMA LISTA DE MOTIVOS PARA CONSUMIR, LOUVÁVEIS OU NÃO, TAIS COMO:
INVESTIMENTO, PRAZER, IMPREVIDÊNCIA, IRREFLEXÃO, OSTENTAÇÃO E EXTRAVAGÂNCIA.
A conduta escolhida trará um castigo ou uma recompensa, pois o resultado é inevitável. E, lembre-se de que a responsabilidade é exclusivamente de cada um e, ademais, no sucesso você terá muitas companhias e no fracasso estará sempre só.
Na desgraça, o único que estará ao seu lado é o seu dinheiro, o único caminho a seguir é o do seu bolso..
Sim, a vida é cruel assim mesmo, nunca cometa a imprudência de negligenciar essa verdade.
A força como estes motivos variam dependem enormemente conforme as instituições e a organização da sociedade econômica que presumimos segundo os hábitos devidos à raça, à educação, às convenções, à religião e às atitudes morais correntes; segundo às esperanças atuais e a experiência passada; segundo a forma prevalecente da distribuição da riqueza e os níveis de vida estabelecidos
DOS FATORES OBJETIVOS NO AMBIENTE SOCIAL ONDE SE POUPA E SE GASTA
Da economia temos que a poupança agregada depende o investimento agregado e a elevação da taxa de juros – se não for compensada por uma elevação correspondente na escala da procura de investimento - fará baixar o investimento e, por consequência, a renda, a propensão a poupar ou consumir, e fará diminuir o próprio montante agregado da poupança.
A elevação da taxa de juros poderia induzir-nos a poupar mais se as nossas rendas permanecessem invariáveis. Porém, se essa elevação da taxa de juros retarda o investimento, nossas rendas não ficarão nem poderão continuar inalteráveis. Elas têm de baixar, forçosamente, até que o declínio da capacidade de poupar seja suficiente para igualar-se ao estímulo correspondente de investimento ocasionado por uma taxa de juros mais alta.
EM RESUMO :
Objetivamente, tudo depende da medida com que a taxa de juros seja favorável ao investimento, levando-se em conta a eficiência marginal do capital.
Se a taxa de juros fosse governada de tal modo que mantivesse continuamente o pleno emprego, a virtude ou o vício tomariam sua posição dominante e a taxa de acumulação do capital dependeria da debilidade subjetiva da propensão a consumir.
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A quem priorize ganhar o dinheiro visando a atender aos 'desejos' dos prazeres imediatos.
Esses são os materialistas.
Ao meu ver, os mais sábios ganham, poupam e investem com a finalidade de cuidar de suas necessidades próprias, a dignidade básica no longo prazo e sobretudo comprar valor próprio e segurança emocional - paz de espírito e liberdade.
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IMAGEM
PRAZER IMEDIATO X DIGNIDADE NO HOJE E NO AMANHÃ

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Na crise ou na euforia, seu dinheiro tem três inimigos:
SUA IGNORÂNCIA
Não me refiro à ignorância no sentido largo da palavra. Refiro-me à ignorância em assuntos financeiros.
Há pessoas que têm alto nível intelectual e são ótimos profissionais em suas áreas, mas são analfabetos quando se trata do assunto dinheiro.
A arma para combater esse inimigo é “conhecimento financeiro”.
Aquele que o capacita para entender os intricados aspectos teóricos e técnicos que envolvem a arte de ganhar, poupar, conservar e fazer o dinheiro render, sobretudo em tempos de crise.
Há muitas ilusões, mitos e armadilhas em relação aos assuntos financeiros.
Entendê-los depende de estudo específico e prática.
O mercado financeiro corresponde a um sistema para produzir, com dinheiro, mais dinheiro.
Porém, é necessário saber como ele funciona, quais suas regras e como são medidos seus resultados.
Esse é o conhecimento a ser buscado, e, nesse assunto, em boa medida somos todos ignorantes.
A INFLAÇÃO
O segundo inimigo do dinheiro é a “inflação”.
Siga o raciocínio:
Você aplica R$ 100 mil em um título de renda fixa, à taxa de 12% ao ano. Após um ano, você terá R$ 112 mil brutos. O governo comerá de imposto entre 15% e 22,5% sobre os juros ganhos. Admitamos que o imposto leve 20%, ou seja, R$ 2.400,00. Sobrarão R$ 109.600,00, um ganho de 9,6% sobre o valor aplicado. Aí, você descobre que houve uma inflação de 7% no ano e as coisas que você comprava por R$ 100 mil passaram a custar, doze meses depois, R$ 107 mil. Resumindo: seu ganho real, acima da inflação, foi de R$ 2.600 (R$ 109.600 menos R$ 107.000), ou seja, apenas 2,6% no ano.
Se não fizer essas contas e resolver gastar os juros brutos de 12%, conservando o capital inicial na poupança, você terá o dissabor de descobrir que, se aqueles R$ 100 mil davam para comprar um apartamento, alguns anos depois você talvez consiga comprar, no máximo, a área de serviço.
A inflação composta é um terremoto destruidor de patrimônio; muitos caem nas armadilhas que ela provoca.
SEUS HÁBITOS.
O terceiro inimigo de seu dinheiro é “você e seus hábitos”.
Grande parte da população não chega a ter de se preocupar em defender seu dinheiro, porque não tem dinheiro.
São pessoas que gastam tudo o que ganham e mais um pouco.
Não são poupadores. São devedores contumazes.
Para elas, a primeira questão não é descobrir como proteger seus ativos da crise, mas como ”proteger seu dinheiro delas mesmas”.
Saiu no jornal Valor Econômico: 30% dos executivos financeiros estavam quebrados, com as finanças pessoais em frangalhos, endividados e rolando dívidas.
Esse terceiro inimigo de seu dinheiro (você mesmo) não se combate com conhecimento técnico.
É um problema de ordem emocional e tem a ver com sua personalidade e seus hábitos.
Logo, a solução deve ser procurada no consultório de um psicólogo.
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“Está em nós mesmos, meu caro Brutus, e não nas estrelas, a causa de nossas desgraças”.
Shakespeare, em Hamlet
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Enfim, se você quer melhorar suas habilidades para manejar dinheiro, o caminho é “educação”, sobretudo, educação financeira, que inclua conhecimentos técnicos, mudança de hábitos e controle de suas emoções.
Sem isso, a tentativa de melhorar sua situação financeira é inútil e insana.
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“insanidade é você continuar fazendo o que sempre fez e querer obter resultados diferentes”.
Albert Einstein
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DINHEIRO DEIXA O PROFISSIONAL LIVRE PARA MUDANÇA NA CARREIRA
A falta de uma poupança pode fazer com que o profissional tome decisões erradas
Que poupar é importante, todo mundo fala. Mas nem todos conseguem colocar em prática porque não conseguem perceber as vantagens do dinheiro ou porque possuem traumas morais a esse respeito. Em geral, são aqueles que dizem: dinheiro não é tudo na vida. Dinheiro não trás felicidade...(...).
Uma grande vantagem e talvez a principal é a de poder conduzir a própria vida com maior liberdade, haja vista que “quem não tem dinheiro será sempre escravo de quem não tem”.
Todos os seres humanos de alguma forma serão sempre escravo de alguém, mas é importante pelo menos reduzir ao longo da vida a própria escravidão.
"Ter planejamento financeiro e disciplina são estratégias para sermos mais livres". Para isso, é essencial começar a fazê-lo desde o primeiro salário.
Para os ricos ou os ainda pobres sem traumas em relação ao dinheiro, este é visto como “um santo remédio”. O principal investimento de uma pessoa com espírito livre deve ser sempre o da sua vida financeira.
O que efetivamente nos traz dinheiro é o trabalho. Muitos se esquecem disso e no seu período produtivo gastam quase todos os recursos com bens de durabilidade muito transitória , até se endividam por longo prazo para obtê-los sacrificando a própria liberdade.
Veja, a seguir, algumas vantagens na vida de uma pessoa mais livre financeiramente
1 - Possibilidade de se aperfeiçoar
Ela poderá “escolher” a empresa na qual deseja trabalhar".E, recebendo um bom salário, será bem mais fácil continuar a seguir o planejamento financeiro e aumentar a reserva.
O dinheiro dá a oportunidade de realizar os projetos de aperfeiçoamento profissional.
2- Mudar de área
Qualquer mudança tem um grau de risco e, para minimizá-lo, é importante traçar um plano que englobe o aspecto financeiro.
"Quem não tem dinheiro guardado não pode ficar três meses sem salário, por isso permanece insatisfeito em um emprego com medo de arriscar uma mudança.
“Não ter uma reserva é uma prisão".
Ter uma boa quantia poupada é importante para qualquer mudança na vida.
3 - Tirar um período sabático
Se a vida e a carreira parecem não fazer mais sentido, pode ser uma boa ideia tirar um período sabático para respirar e conhecer novas culturas ou trabalhar como voluntário. "Até pessoas mais experientes estão fazendo isso, não apenas os jovens. Elas encontram as respostas que procuram ao se afastar desse ritmo de trabalho que não nos deixa pensar".
4 – Empreender
Muitas pessoas sonham com empreender. Mas não basta apenas ter qualificação, é preciso ter dinheiro para o investimento inicial e para manter o novo empresário até que o negócio engrene.
6 - Dá a volta por cima com mais facilidade se for demitido
Quem poupa pode se dar mais tempo para voltar ao mercado de trabalho.
O desespero por estar desempregado pode fazer com que o profissional tome decisões erradas. Com dinheiro guardado, ele não precisa ficar somente na posição passiva de ser selecionado, ele também pode escolher a empresa.
A reserva também proporciona mais tranquilidade para encarar os processos seletivos que surgirem. A vida profissional tem seus riscos. A pessoa pode passar por um período sem emprego e, se não tiver segurança financeira, acaba trabalhando com algo que odeia só para dar conta das despesas, o que traz danos não só para a carreira, como para a vida pessoal.
7 - Pode até pedir demissão
Quem poupa tem a possibilidade de sair da empresa, caso sinta que não tem mais para onde crescer. Se o profissional não se preparou para o período sem emprego, uma hora percebe que a reserva vai acabar, pega o primeiro emprego que aparece e replica a situação anterior de descontentamento. Mas se houver dinheiro guardado, ele pode ter calma para conseguir encontrar uma nova posição que o faça mais feliz.
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O DILEMA ETERNO :
JUROS DE RENDA FIXA X DIVIDENDOS DE AÇÕES
Não se engane com taxas de renda fixa, sobretudo as atrativas taxas atuais do tesouro direto ( quase 15% ), pois quanto mais atrativas forem, maior a inflação corroendo logo atrás !!!
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ARMADILHA
Economizar é difícil e demorado.
Gastar é fácil e prazeroso.
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Viver dentro de um orçamento, não ter dívidas, aproveitar a queda da bolsa para aumentar o estoque de ativos e dar mais valor ao tempo livre que só o acúmulo de dinheiro pode comprar do que o uso do dinheiro em si no presente, não é para qualquer um. Isto gera uma sensação de isolamento social, de deslocamento da manada. Como lidar com isso ?
Resposta do Expert:
Simplesmente fico no meu mundo guiando-me pelos meus interesses e não pelo dos outros ! Dificilmente entro numa conversa que o assunto seja dívidas ou investimentos. Não gasto minhas pérolas com qualquer um .
Esse sentimento nada mais é do que a consequência do comportamento de massa, fruto de uma sociedade de cultura massificada pelos interesses da mídia comprada, alimentada pela natureza de bando motivada pela natureza preguiçosa do ser humano. Essa simpatia por estar no meio da manada e vice-versa é uma coisa “animal” mesmo.
O correto é permanecer com a lucidez da própria cultura e não se deixar levar pela maioria que raramente está correta.
Em matéria de dinheiro, devemos procurar aquilo que nos humanizará ao longo do tempo e não o que nos escravizará.
Parece que a maioria (99%) das pessoas não sabem ou não se preocupam com o óbvio de que todos nascemos escravos do dinheiro e do trabalho e quem não tem dinheiro é escravo de quem tem, mas ao longo do tempo podemos direcionar nossos investimentos para transferir a nossa necessidade de trabalho para os outros, como? Investindo em ações de boas empresas e recebendo parte de seu lucro, que origina-se do trabalho de seus empregados !!!
Lixo para a mente é o que não falta, até porque isso constitui o maior mercado, haja vista que a excelência sempre foi característica de pouquíssimos e a mediocridade da maioria restante..
UM EXEMPLO BÁSICO DO EFEITO MANADA
Quem não viu na TV Globo uma chamada assim: “Faça a sua doação para o Criança Esperança ! E não perca o Show do evento essa noite com o cantor de Funk X, o cantor do lixo Y e Z (..).
O Criança Esperança é logo após a novela Babilônia que só tem pornografia, traição, egoísmo, vaidade, em suma: lixo e mais lixo. Não é possível que a sociedade não perceba e reflita sobre isso: “Tem algo podre aí”. Pedem dinheiro para ajudar as crianças e negligenciam o que é mais vital para elas: Valores.
Isto prova que a sociedade sempre teve uma manada doente.
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“Não é sinal de saúde estar bem ajustado a uma sociedade profundamente doente”
Jiddu Krishnamurti
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É assustador. O que mais se vê são antenas de TV dependuradas sobre os telhados, sobretudo nos conjuntos habitacionais mais humildes. Imagino isso como se fosse um cano de esgoto ligado diretamente na sala das casas e diretamente nas mentes de seus habitantes.
O controle em nossas finanças pessoais são importantíssimos para definir e planejar nosso futuro e isto tem uma relação direta com nossos pensamentos e emoções.
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METÁFORA
O maior perigo é o morno porque o quente e o frio a gente sente na hora e já percebe de pronto, mas ao morno não nos ligamos muito é é aí que pode está o dano
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