A MENTALIDADE ANTICAPITALISTA
As instituições do período feudal eram incompatíveis com o capitalismo porque o Senhor feudal não dependia de consumidores e estava imune aos dissabores do povo pobre.
Na época capitalista pós feudal, todo empresário deve o seu lucro aos seus consumidores. Esses são aqueles que podem fazer um empresário rico tornar-se pobre e um pobre tornar-se rico. No mercado em concorrência perfeita, eles os perdem, inevitavelmente, assim que outros empresários os superam em um atendimento de forma melhor e mais barata. Estes são o viés de “segurança” dos empresários inseridos nesse tipo de mercado.No exato oposto, estão as atividades inseridas no mercado de oligopólio e monopólio.
Em todas as épocas da civilização, sempre houve muitas pessoas sem valor desfrutando de riquezas e abundâncias e pessoas de mérito e valor vivendo de mãos vazias. Essa critica tacitamente supõe que no regime anterior os aristocratas se distinguiam por sua virtude e que deviam sua posição e rendimentos à superioridade moral e cultural. No entanto, a aristocracia dos principais países europeus era descendente dos soldados, cortesãos e cortesãos que, nas lutas religiosas e constitucionais dos séculos XVI e XVII, sabiamente puseram-se do lado dos que permaneceram vitoriosos em seus respectivos países. Em geral, as principais virtudes eram a esperteza, a sorte, o peleguismo e a pusilanimidade.
De fato, o que a democracia capitalista de mercado faz não é premiar as pessoas de acordo com seus ‘verdadeiros’ méritos, valor próprio e dignidade moral. O que torna um homem mais ou menos próspero não é a avaliação de sua contribuição a partir de um princípio “absoluto” de justiça, mas a avaliação por parte de seus semelhantes que aplicarão somente o critério de suas necessidades, desejos e objetivos pessoais.
O combustível que mantém o mecanismo do mercado em funcionamento é o egoísmo humano: “Não é a bondade do açougueiro, do fabricante de cerveja ou do padeiro que esperamos receber o nosso jantar, mas da consideração de cada um deles por seus próprios interesses”. “Não falamos diretamente à sua humanidade, mas ao seu egoísmo, e nunca falamos com eles a respeito das nossas necessidades, mas das vantagens que eles terão. Ninguém, a não ser um mendigo, prefere depender basicamente da bondade de seus concidadãos”.
O capitalismo não é apenas uma maravilha econômica: é um dispositivo divino que toma os atos individuais de egocentrismo e de alguma maneira os transforma em resultados socialmente benéficos.
Na estrutura de uma economia de mercado não sabotada pelos governos e políticos não existem grandes nem nobres mantendo a ralé submissa, coletando tributos, banqueteando-se suntuosamente enquanto os servos devem contentar-se com as migalhas. O sistema de lucro ou prejuízo torna prósperos aqueles que foram bem-sucedidos em atender as necessidades das pessoas, da maneira melhor e mais barata possível. A riqueza lícita somente pode ser conseguida pelo atendimento ao consumidor que, por sua vez, são aqueles que podem tornar um rico fabricante em pobre ou um pobre fabricante em rico. O que conta na estrutura da economia de mercado não são os julgamentos acadêmicos de valor, mas as avaliações verdadeiramente manifestadas pelas pessoas ao comprar ou deixar de comprar. Por isso, existem muitos vendedores de cahaça e cigarros ricos e professores universitários com doutorado pobres.
Para quem reclama da injustiça do sistema de mercado, cabe somente um conselho: se quiser enriquecer, tende satisfazer o público oferecendo-lhe algo de que goste, necessite ou possua interesse mais barato e melhor do que os já existentes no mercado!
Na verdade o que faz com que muitos se sintam infelizes sob o regime capitalista é precisamente o fato de o capitalismo garantir a todos a oportunidade de obter as coisas mais almejadas. Nesse tipo de sociedade livre, o homem que não viu suas ambições totalmente satisfeitas procura um bode expiatório que possa ser responsabilizado por suas próprias falhas. Ele acusa a ordem social existente, algo fora do alcance dele e alguém que não seja ele próprio.
Os anticapitalistas são os ressentidos do capitalismo tais como os cristãos eram os ressentidos das regras do Império Romano e do Judaismo.
A igualdade perante a lei lhe dá o poder de desafiar qualquer milionário. Se você não conseguir sobrepujar o rei da pinga, ou do chocolate, a culpa é exclusivamente sua ! Se você preferir a satisfação obtida ao escrever poemas ou filosofias, é livre para agir assim, mas não fale mal dos ricos que optaram por vender pinga.
Aqueles que satisfazem um número maior de pessoas conseguem mais dinheiro. Assim, a estrela de cinema supera o filósofo; os fabricantes de pinga, os compositores de sinfonia; os jogadores de futebol, os professores, dentre outros.
No intuito de se consolar e restaurar sua autoafirmação, a pessoa procura um bode expiatório fora de si mesmo. São exemplos disso afirmações do tipo:
(1) O que me fez fracassas foi minha honestidade. Era decente demais para recorrer aos golpes baixos dos meus bem-sucedidos rivais;
(2)O homem deve optar por virtude e pobreza ou por imoralidade e riqueza. Eu, “graças a Deus”, escolhi a primeira!
(3) “Meus competidores tiveram mais sorte e sucesso por terem sido desonestos; valeram-se de golpes ilícitos que eu consciencioso e límpido como sou jamais imaginara”;
(4) “Se as pessoas soubessem o que há de desonestidade nesses novos-ricos arrogantes!”;
(5) ”Infelizmente seus crimes permanecem encobertos e eles continuam desfrutando de uma reputação que não merecem. Mas o dia do julgamento final há de chegar! ( típico do ressentido cristão)”.
Sonhar com um Mundo mais “justo” que o trate de acordo com o seu “real valor” comumente é o refúgio de todos que têm falhas de conhecimento e autoconhecimento.
Detestam o capitalismo porque este conferiu a um outro homem a posição que elas gostariam de ter para si.
As idéias dos revolucionários anticapitalistas sempre encontraram respaldo junto à maioria de pessoas ignorantes levadas exclusivamente pelas fortes paixões humanas de inveja e ódio.
O anticapitalista é o homem frustrado que não atingiu a posição para a qual sua ambição o impelia e para consolar-se ele culpa a injustiça do sistema capitalista.
Os “progressistas” socialistas fecham os olhos para tudo o que não querem ver e só encontram o que confirma as suas opiniões preconcebidas. Como as condições existentes nos países ocidentais não permitem a eliminação dos inimigos dos “progressistas” socialistas à moda Russa, são os capitalistas insultados, difamados e caluniados. Assim, propagam em voz alta:
O pecado original que privou a humanidade de uma vida feliz nos jardins do paraíso foi o estabelecimento da propriedade privada e da empresa.
O capitalismo atende apenas aos interesses egoístas dos ferozes exploradores. Condena as massas de homens íntegros ao empobrecimento e degradação progressivos.
Faz-se necessário a submissão dos exploradores gananciosos ao grande Deus chamado Estado.
Retratam a pobreza, a penúria, a ignorância, a sujeira como a doença das classes exploradas Acusam a luxúria, a estupidez e a corrupção moral das classes exploradoras. A seu ver, tudo o que é mau e ridículo é burguês, e tudo o que é bom e sublime é proletário.
Na cabeça dos “progressistas” anticapitalistas, o homem de negócios é um bárbaro ! Enquanto a sua ralé trabalha, eles passam os dias nas pistas de corridas, as noites em clubes noturnos e as madrugadas com as amantes.
O homem comum e o “progressista” socialista regozijam-se com o relato dos pecados reais ou inventados daqueles que o ultrapassaram. Com essa razão psicológica, muitas são as revistas e até programas televisivos são produzidos direcionados a este público invejoso e ressentido. Tais revistas e programas dedicam-se quase exclusivamente a revelar os vícios secretos e delitos de gente importante, especialmente dos milionários e das celebridades da arte televisiva e cinematográfica.
Entretanto, a realidade dos fatos diz que:
Informações prestadas pelos dados estatísticos referentes à produção e venda de todos os artigos produzidos em larga escala mostra que o assalariado médio não vive na profunda miséria. Se fosse verdade, como explicar as vendas sem participação dos consumidores
Filhos talentosos e esforçados de pais que vivem em condições modestas não são impedidos de galgar posições mais satisfatórias no capitalismo, ao contrário, são estimuladas a fazê-lo.
Muitos dos ex-proletariados não teriam superado o nível em que nasceram se fossem estúpidos a ponto de não perceber que muitos homens de negócios e profissionais liberais são pessoas que se fizeram por si e que, como eles próprios, começaram do NADA ! Eles sabem que as diferenças de renda dependem de fatores diversos dos que são apontados pelo ódio socialista.
Um dos maiores sucessos do capitalismo é a queda da mortalidade infantil. Quantas vacinas não foram produzidas com o estímulo do capitalismo? O capitalismo permite e estimula mudanças nas condições humanas pelo pioneirismo de homens mais inteligentes e dinâmicos. Eles são aqueles que assumem a liderança e o resto da humanidade os segue pouco a pouco. Toda inovação é, no início, um luxo de apenas alguns até que, gradativamente, passa ao alcance da maioria.
principal alvo do detetive anticapitalista escritor ou apresentador televisivo é aquele capitalista que todos consideram respeitável e incapaz de qualquer atitude indigna, mas que o anticapitalista cristão jura que ele cometeu crime abominável para chegar onde está. Mas o detetive anticapitalista não é enganado. Sabe tudo sobre esses santarrões hipócritas.
Na verdade, o que motiva o detetive é o ódio subconsciente que tem do “burguês bem-sucedido”. Do lado oposto ao detetive estão os inspetores da força policial do governo que são por demais tolos e parciais para resolver o mistério. O detetive insinua que eles estão à favor do capitalista culpado, cuja posição social muito os impressiona.
Isto explica porque as histórias de detetive tem popularidade junto às pessoas que sofrem de ambição frustrada e sonham dia e noite despejar a sua vingança sobre os competidores bem sucedidos.
O ÍCONE DA MENTALIDADE ANTICAPITALISTA É O ESQUERDOPATA
Veja o mal exemplo que os esquerdopatas dão: há algum deles rico com base na meritocracia própria? Há entre eles grandes empreendedores gerando trabalho e oportunidades para muitos outros brasileiros? Não !
Os esquerdopatas são geralmente os fracassados, os ressentidos, os invejosos, os infelizes consigo mesmo. Em suma, os fracos fazendo o discurso do falso moralismo para ofender os fortes! Tal como o cristianismo foi criado para ofender a força do judaísmo e do império romano.
No Brasil é notório o preconceito de que o esquerdopata é a favor do ser humano e os que eles acusam são os desumanos. Ledo engano ! Há também o preconceito de que o cristão é humano e o não cristão é desumano. Ledo engano! Por isso os esquerdopatas se escondem na hipocrisia do cristianismo e odeiam o judaísmo.
Os esquerdopatas sonham em poder regular e destruir os seus opostos para que estes se igualem as suas incompetências. Em razão da personalidade geradora de insegurança e incompetência para enfrentar as realidades da vida promovem a dependência do governo, negam a responsabilidade pessoal, incentivam a auto-piedade e auto-comiseração, são arrogantes incapazes de reconherem a própria incompetência e de pedirem desculpas à sociedade pela sua fraqueza. Justificam o roubo, ignoram a grosseria, prescrevem reclamações e imputações de culpas, denigrem o patrimônio e o sucesso alheios, declaram a desigualdade como injustiça, e se rebelam contra os próprios deveres, querem status social sem conquista-los. Querem um Estado que corrija todas as desvantagens sociais e políticas (sempre que alguém faça por eles o que eles deveriam fazer por si ), um Estado que trabalhe para eliminar todas as distinções de classe, sem a necessidade do esforço de cada um e que ignore os mais talentosos.
Só a loucura defenderia argumentos que vão de encontro aos fundamentos que garantem a liberdade organizada, apenas um louco desejaria o Estado decidindo a sua vida por ele. O normal seria desejar um Estado criador de condições de segurança e oportunidades para que cada um possa executar a sua própria vida. Só um louco visualizaria uma comunidade de pessoas como vitimas exploradas pelos vilões, a quem denominam “de direita”.
O psiquiatra Lyle Rossiter, observou o comportamento de esquerdopatas, mapeou suas crenças e ações e comparou-as com os dados científicos a respeito de algumas patologias da mente e concluiu que o esquerdismo é uma doença mental. A sua tese está no livro “A Mente Esquerdista”.
Os tachados de "direita" pelos esquerdopatas representam os interessem dos fortes, estão comprometidos com o interesse coletivo por meio da liberdade e meritocracia individual.
Os esquerdopatas representam os interesses dos fracos, dos invejosos, dos ressentidos, dos fracassados, dos hipócritas que defendem o interesse coletivo por meio da interferência de um Estado dirigente com a destruição do sucesso por meio da meritocracia individual. Você , por acaso, conhece algum esquerdista que não seja assim ?