REFLEXÕES  SOBRE A RIQUEZA

 

Qual deve ser o maior anseio de um homem verdadeiramente rico? 

A satisfação dos desejos de cada dia ? 

Coisas que rapidamente se vão e são esquecidas? 

Ou, pelo contrário, sonhariam com bens mais estáveis, investimentos que trazem bons lucros ?  

As moedas que se usam no dia-a-dia concedem aqueles primeiros desejos, as que se guardam , os segundos.

 

 

ECONOMIZAR E INVESTIR

 

É necessário a negação de algo desejado hoje para a garantia financeira no amanhã, e nossa cultura não é a da negação, mas sim a do aqui e agora.

+++

 

IMAGEM

 

REFLITA  HOJE SOBRE O SEU FUTURO

 

 

+++

 

Quem planta e trabalha com dedicação ficará rico;

quem quer ficar rico da noite para o dia acaba perdendo o pouco que tem.

 

 

Provérbios 21:5, BV

 

+++

O homem de bom senso economiza, e tem sempre bastante comida e dinheiro em sua casa;

o tolo gasta todo o seu dinheiro assim que o recebe

 

Provérbios 21:20, BV

 

 

+++

 

 

A herança não deve ser dividida até que o filho esteja bem treinado a ser um sábio.

A posse antecipada da herança, no fim não será abençoada

 

Provérbios 20-21

 

 

+++

 

 

O maior valor do $ está na garantia à dignidade de seu possuidor. 

Nas desgraças da vida só contamos com o $ ao nosso lado. 

Mas, ao contrário, a maioria é imprudente e irresponsável e só acumulam o $ para voluptuosidades.

 

 

+++

 

Renda anual de vinte libras, gasto anual de dezenove libras e seis centavos. 

Resultado: felicidade.

Renda anual de vinte libras, gasto anual de vinte libras e seis centavos. 

Resultado: tristeza.

 

Charles Dickens

 

+++

 

“Não vos conformeis com este mundo, pois  restará enquadrado e adaptado aos seus costumes externos e superficiais”

 

Romanos 12:2

 

 

+++

 

“As pessoas compram aquilo de que não precisam com o dinheiro que não possuem para impressionarem pessoas de quem nem ao menos gostam”

 

George Fooshee

 

 

+++

 

 

 “Os planos do diligente levam à vantagem certa. Porém, aos afoitos, resta a garantia da pobreza”

Salomão – provérbios 21:5

 

“A mão do diligente dominará, e a mão preguiçosa será escrava”

Salomão – provérbios 12:24

 

“O diligente será soberano, enquanto os negligentes tornar-se-ão escravos”

Salomão - Provérbios  12:24

 

 

+++

 

 

Todo homem rico aprendeu primeiro a viver com menos do que podia ganhar e gastar. 

Depois aprendeu a aconselhar-se junto àqueles cuja competência deriva de suas próprias experiências. 

E, finalmente, aprendeu a fazer o ‘ouro’ trabalhar para ele.

+++

 

 

“Aquele que ama o dinheiro não se satisfará com ele, tampouco aquele que ama a opulência se saciará com seus benefícios. 

Isso também é vaidade.”

Eclesiastes 4:10

+++

 

Olhe para os mais idosos e não esqueça que dia virá em que também você estará velho. 

Ganhos elevados no presente com gastos equivalentes são sereias enganosas que cantam para lançar o incauto contra as rochas do desperdício e do remorso.

 

Uma  economia pequena e certa é mais desejável do que uma vida de eterno risco.

+++

 

 

“Fortuna apressada diminui, quem junta pouco a pouco enriquece”

Salomão – provérbios 13:11

+++

É necessário o martelo da persistência para se fixar o prego do sucesso!

+++

A estrada para o sucesso se dirige montanha acima, portanto, não espere bater nenhum recorde de velocidade. 

A impaciência custa muito caro. 

Muitos grandes erros ocorrem devido à impaciência. 

Muitos simplesmente fracassam por serem impacientes e por não conseguirem emendar o início ao fim.

 

Qualquer diamante poderá lhe contar que não passa de um bom pedaço de carvão que perseverou firme no seu trabalho e saiu-se bem sobre a pressão.

 

“O importante não é aquilo que faria se tivesse um milhão de reais, mas aquilo que estou fazendo com os dez reais que possuo”

 

As pessoas que passam a vida em torno de satisfazer os desejos terminam por invejarem os homens que souberam atrair o êxito financeiro e tentam, com a mais ardil e dissimulada injustiça, tirá-los daqueles que  construíram honestamente a sua fortuna.

+++

 

 

“A ira é cruel e a raiva impetuosa, mas quem pode fazer frente à inveja ?”

Salomão – Provérbios 27:4

+++

 

O Dinheiro traz para o seu possuidor responsabilidade e uma nova maneira de agir com os ‘amigos’. 

Traz o medo de perdê-lo e até de ser enganado. 

Traz uma sensação de poder e disponibilidade para praticar o bem. 

Pode fazer ainda com que suas melhores intenções lhe arranjem belas dificuldades.

 

 

A FÁBULA DO BONDOSO

 

Era uma vez um fazendeiro que podia entender a conversa que os animais mantinham entre si, demorava-se toda noite no quintal da fazenda justamente para ouvir o que eles diziam. 

Uma noite ele ouviu  o cavalo queixando-se ao asno dos rigores de sua sorte: 

'Trabalho puxando o arado da manhã à noite. Por mais quente que esteja o dia, por mais cansadas que se sintam minhas pernas, por mais que o laço esfole meu pescoço, sou obrigado a dar conta do recado.

 Você, entretanto, é uma criatura que tem suas horas de descanso. Você é forrado com mantas multicores e não tem mais que carregar nosso amo aos lugares aonde ele deseja ir. 

Quando o homem não sai, você fica descansando e comendo a grama verde durante todo o dia.'

 

"O asno, apesar de seus famosos coices, era um bom companheiro e simpatizava com o cavalo”.

 

'Meu bom amigo', replicou ele, 'você realmente trabalha muito pesado, e eu gostaria de ajudá-lo. 

Por isso direi como pode fazer para ter um dia de descanso. 

Pela manhã, quando o escravo vier para amarrá-lo ao arado, deite-se no chão e solte os maiores gemidos que puder, para que ele diga que você se encontra doente e não tem condições de trabalhar.'

 

"Assim fez o cavalo, e no outro dia o escravo saiu à cata do amo para comunicar-lhe que o cavalo estava doente e não podia ser amarrado ao arado.

 

" 'Então', disse o fazendeiro, 'use o asno para fazer o serviço.'

 

"Durante o dia inteiro, o asno, que só tinha querido ajudar um companheiro, viu-se compelido a dar conta da tarefa do outro. 

À noite, depois de desamarrado do arado, seu coração estava amargo, as pernas em frangalhos, o pescoço todo esfolado.

 

"O fazendeiro tinha permanecido no terreiro para escutar.

"O cavalo iniciou a conversa:

 'Você é um bom amigo. Devido ao seu sábio conselho, pude descansar durante todo o dia.' .

" 'Enquanto eu', reclamou o asno: 'sou como toda essa gente de bom coração que começa por ajudar um amigo e acaba sendo obrigado a fazer as tarefas dele. 

A partir de agora, você deve puxar como sempre o arado, pois ouvi o asno ordenar ao escravo que o leve para o açougueiro se você ficar doente de novo. 

Tomara que ele o faça mesmo, pois você é um companheiro preguiçoso.' 

A partir de então não se falaram mais, aquele episódio tendo acabado com a amizade dos dois.

 

E a moral da história? 

É muito simples. Apenas isto: se deseja ajudar um amigo, faça-o, mas de modo que os fardos dele não sejam colocados sobre os seus ombros.

Cuidado maior ainda devemos ter com aqueles cuja falta de dinheiro decorre das próprias imprudências.

 

“É melhor uma pequena cautela do que um grande remorso”

Nunca se esqueça de que os Tolos possuem uma grande esperteza: 

Nunca têm pena de quem ajuda Tolos !!

 

 

SOBRE  A FIANÇA

 

Um avalista torna-se legalmente responsável pela dívida de outro. Um estudo feito pela Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos descobriu que 50% das pessoas que ficam por fiador de empréstimos bancários tiveram que pagar o empréstimo. 75% dos avalistas para agências financeiras terminaram fazendo o pagamento. Infelizmente, poucos fiadores pensam na possibilidade da falta de pagamento.

 

“É pura tolice assumir o compromisso de pagar as dívidas de outra pessoa”

Provérbios 17:18

 

“Dinheiro só é sinônimo de liberdade quando livre de dívidas”

 

No dinheiro estamos sempre sós. 

Na desgraça o único amigo capaz de nos ajudar é o nosso dinheiro, mais ninguém e nada! 

Lembre-se sempre de que quanto mais pobre você ficar, mais desprezado será, mais necessidade terá de ajuda e mais essa lhe será oferecida de maneira indigna e ignominiosa. 

Se você quiser desfrutar  de algumas amenidades na vida e sobretudo na velhice trabalhe e pense em acumular dinheiro em bons investimentos e isso deve ser fruto de  trabalho diligente e profunda sobriedade e responsabilidade com a sua vida no presente e futuro.

 

Lembre-se sempre de nunca preferir as falsas luzes da prosperidade. 

A  prosperidade do crime é apenas aparente.

 Independentemente da Providência que deve, necessariamente, punir tais sucessos, o culpado nutre no fundo da consciência um verme que o rói sem cessar que o impedirá de desfrutar daquele clarão de felicidade que o cerca e lhe deixa em seu lugar somente a lembrança atormentada dos crimes que lhe trouxeram aquela prosperidade.

 

DINHEIRO X PAZ DE ESPÍRITO

 

Quando a II Guerra Mundial aproximava-se do fim, as forças aliadas juntaram muitos órfãos famintos, colocaram-nos em campos onde eram bem alimentados. Apesar do ótimo cuidado recebido, sempre dormiam mal. Pareciam nervosos e com medo. Finalmente, um psicólogo encontrou uma solução. Cada criança receberia um pedaço de pão para segurar, antes de ir para a cama. Se ficasse com fome, receberia mais comida, mas quando acabasse de comer, aquele pedaço de pão era só para ser segurado – não para ser comido.

 

O pedaço de pão produziu um efeito maravilhoso! 

As crianças iam para a cama sabendo, por instinto, que teriam  alimento no dia seguinte. 

Essa garantia deu as crianças um sono restaurador e tranquilo.

 

Ainda tão grave é o resultado de uma pesquisa que descobriu que 56% de todos os divórcios é resultado de uma tensão financeira no lar. 

Uma grande razão para essa tensão é o fato de os consumidores acreditarem num “evangelho” que diz: 

“Compre agora e pague mais tarde com suaves prestações mensais a perder de vista”.

+++

 

“A ninguém fiqueis devendo coisa alguma”

Romanos 13:8

 

“Emprestarás a muita gente, mas tu nunca tomarás emprestado”

Deuteronômio 28:1-2, 12

+++

 

Estudos comprovam que mais  50% das pessoas que ficam por fiador de empréstimos bancários tiveram que pagar o empréstimo.  

As escrituras tratam desse assunto de forma muito clara.

 “É pura tolice assumir o compromisso de pagar as dívidas de outra pessoa”. 

Somente dinheiro sem dívidas é sinônimo de liberdade.

 

 

Moral Cristã  x Dinheiro

 

Segundo o Marquês de Sade, a crença ridícula na fraternidade, solidariedade, igualdade, etc.. foi inventada pelos cristãos em sua época de infortúnio e miséria. Obrigados a mendigar a piedade dos outros, eles – espertamente – trataram de estabelecer que todos eram ‘irmãos’. Admitida tal hipótese, como deixar de socorrer os outros, especialmente os miseráveis. Contudo, se isso fosse originado de inspiração divina, todos a possuiriam desde o nascimento; a piedade, a benevolência, a humanidade faria parte do estado primitivo do homem e da natureza que, como sabemos, é coisa completamente diferente.

 

Nada é tão egoísta como a natureza, observamo-la também as suas leis se quisermos sobreviver.  

Observemos algumas  de suas  particularidades originadas na ignorância, egoísmo e medo:

 

1º.Como fruto do medo que tiveram os pais de se verem abandonados na velhice, foi criada a instituição do casamento para, com este, poder existir os cuidados interesseiros que dispensam aos filhos a fim de merecer depois os mesmas atenções na velhice.

 

2º.E sobre os laços de amizade e do reconhecimento ? Os primeiros são respeitados enquanto são úteis. Os amigos são  conservados e lembrados enquanto servem, e esquecidos quando não se pode tirar proveito deles. É só pensando no próprio bem que amamos os outros, amá-los por eles próprios não passa de estupidez.

 

A natureza nunca inspirou aos homens movimentos ou sentimentos que não lhes servissem para alguma coisa; nada é tão egoísta como a natureza. É pensando nele próprio que os homens procedem de modo a obrigar-nos ao reconhecimento. Não acreditemos em outras hipóteses senão o interesse na ostentação, no orgulho e na vaidade, de modo que, pela natureza humana, nada pesa tanto como o favor recebido.  As almas valorosas, seguras de si,  não suportam o peso de um favor, este pesa sobre elas tão violentamente que o único sentimento que eles podem expressar é o de ódio pelo seu benfeitor.

 

A natureza nos criou isolados e preferindo a nós mesmos sobre quaisquer outras coisas. As “belas” virtudes da caridade, da humanidade, da beneficiência foram inscritas no código de diversas religiões por impostores ou miseráveis que tiveram necessariamente que aconselhar o que podia sustentá-los ou tolerá-los, ou seja, a origem foi no egoísmo da natureza humana.

 

Os criadores do Deus criado pelo medo e pela fraqueza inventaram que Cristo disse mil coisas que nem sequer pensou !  Diversos ardis formam a base da sua moral. Como a maior parte dos adeptos eram miseráveis, a caridade tornou-se a primeira das virtudes. Ritos bizarros foram instituídos sob o nome de “sacramentos”.

 

3º.Observe que as leis se opõem a natureza humana e como são feitas para o interesse geral, estão sempre em conflito com o interesse pessoal,  particular. A ignorância, o egoísmo e o medo, eis as bases de toda a moralidade das religiões.

 

No convívio social são perigosos a piedade e a benevolência. A bondade não passa de uma fraqueza que a ingratidão e a impertinência dos fracos forçam sempre os que a praticam a se arrepender.  Que o bom observador se ponha a calcular todos os perigos da piedade e as compare com os de um controlado egoísmo e verá  logo as vantagens que este pode oferecer.

 

O mais falso guia que a falsa moral  nos deu é o nosso coração, fechai-o cuidadosamente aos apelos falaciosos e dissimulados dos fracos.

+++

 

“Aquele que confia no próprio coração é insensato, porém aquele que caminha com sabedoria será salvo”

Salomão - Provérbios 28:26

+++

 

A beneficiência é antes orgulho, vaidade do que virtude. Só movido pelo egoísmo o homem auxilia seus semelhantes. Observe como praticamente a totalidade das ‘boas ações’ são feitas com enorme publicidade. O bem só é feito para que os outros saibam. Não raramente, são realizadas com cerimônias grotescas que só inspiram o ridículo e praticadas por pessoas com boas maneiras e simpatia por fora, embora sombrias e ferozes por dentro.

 

Por sua vez, a caridade é a maior das hipocrisias, acostuma o pobre a um socorro que lhe mata a energia, não trabalha o que deveria à espera da esmola e quando esta lhe falta, torna-se ladrão e assassino.

 

Ouvimos diariamente apelo para que se suprimam a mendicância, entretanto, continuam fazendo todo o possível para que ela se alastre.

 

“Se não quiser atrair moscas, não espalhe o mel”

 

O indivíduo nascido na pobreza ao invés de encher-se de coragem e empregar os meios que recebeu da natureza para sair do estado em que nasceu é induzido pela falsa moral da caridade a invejar e desejar o mal do rico.

 

A influência desses valores culturais tornaram os pobres supérfluos e numerosos que não dão lucro algum ao Estado. Esses seres são como ramos parasitas que vivem à custa do troco e cujo maior e talvez único prazer é a desgraça do rico e único e maior consolo é o de ver outros sofrerem pior do que eles.

 

A Ingratidão, ao invés de seu um vício é uma virtude das almas fortes, assim como a beneficiência e a caridade são  virtudes  das almas fracas. O escravo as prega ao seu senhor porque tem necessidade delas, também o boi ou o asno as preconizariam se soubessem falar. Porém, o mais forte, mais bem guiado pelas suas paixões, autoestima, coragem, pela sua boa natureza, não se deve entregar a quem o serve ou a quem o adula com a hipocrisia da caridade, benevolência, generosidade.  Que eles sirvam tanto quanto queiram, se isto lhes dá prazer, mas que jamais exijam nada em troca.

 

Certa vez um rico falou a um pobre:

 Não te darei socorro algum, nem um escudo, respondeu duramente o rico que o pobre considerava perverso.

 

A esmola e a caridade são coisas tão repugnante para o meu caráter que estivesse eu coberto de três vezes mais

 ouro, jamais pensaria em dar um tostão sequer a um mendigo. 

Tenho princípios sobre estas coisas e dos quais jamais me afastarei.  

O pobre faz parte da ordem natural das coisas. 

Ao criar os homens com forças desiguais, a natureza nos convenceu do seu desejo de que esta desigualdade se conservasse mesmo nas mudanças que nossa civilização provoca nas suas leis. 

“O pobre substitui o fraco, já te disse, ajudá-lo equivale a eliminar a ordem estabelecida e combater a natureza é destruir o equilíbrio que se encontra na base de suas mais sublimes disposições. 

É trabalhar em prol de uma igualdade perigosa para a sociedade; é encorajar a indolência e a preguiça, é ensinar ao pobre a roubar o rico quando este recusar-se a ajudá-lo, e isto por hábito, pois do contrário essa ajuda dará ao pobre o direito de obtê-la sem trabalhar. 

 Eis que o pobre retrucou: - Oh, senhor, como estes princípios são cruéis !!! 

O rico respondeu:

 “ Tão cruel como simples. A essência de toda verdade é sempre simples”.

+++

+++